Em Santa Cruz do Sul, a Polícia Civil prende pai e filho, investigados pela produção e comercialização de atestados médicos falsos.
A dupla foi capturada no bairro Goiás.
Eles atuavam há mais de uma década fornecendo atestados falsos a trabalhadores na região de Pelotas, comercializando cada documento a R$ 60.
A descoberta aconteceu após uma médica denunciar o uso de seu nome, sem que ela tivesse realizado o atendimento.
Já foram realizados, pelo menos, 26 registros do crime.
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Dois homens, pai e filho, foram presos preventivamente nesta segunda-feira (6), em Santa Cruz do Sul, suspeitos de produzir e vender atestados médicos falsos utilizados em Pelotas.
Eles são naturais da cidade e têm 69 e 38 anos, tendo se mudado recentemente para Santa Cruz do Sul.
A investigação indicou que o esquema funcionava há mais de dez anos, principalmente entre trabalhadores do comércio da região central, com cada documento vendido por cerca de R$ 60.
Até o momento, 26 ocorrências foram registradas por vítimas e empregadores que identificaram falsificações.
Os atestados falsos reproduziam timbres de unidades públicas de saúde, como UBS e UPA. A fraude foi descoberta após denúncia de uma médica cujo nome foi usado indevidamente em um atestado.
Durante buscas, foi apreendido um computador com arquivos de edição em CorelDraw contendo modelos de carimbos usados na falsificação.
O homem mais velho também é proprietário de uma loja de xerox no centro de Pelotas.
As investigações seguem conduzidas pelas delegacias de Pelotas e Santa Cruz do Sul, com foco na falsificação de documentos públicos e estelionato.
Evaldo Gomes Notícias/Canguçu - Cópia é autorizada desde que seja citado o autor da publicação ou onde está veiculado.


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