O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) obteve a condenação de um homem a 18 anos de reclusão por homicídio qualificado, em julgamento realizado no Tribunal do Júri em Camaquã, na quarta-feira, 15 de outubro.
O crime ocorreu em abril de 2022 e teve como vítima Gislange Santos de Oliveira, morta com disparos de arma de fogo em via pública.
A acusação em plenário foi feita pelo promotor de Justiça Fernando Mello Müller.
O réu já estava preso por outros processos e, após a sentença ser proferida, foi determinada a execução imediata da pena. A denúncia do MPRS apontou duas qualificadoras: motivo torpe — a vítima foi assassinada por ter colaborado com a polícia — e uso de recurso que dificultou a defesa, já que os disparos foram feitos de surpresa, enquanto a vítima brincava com crianças.
A atuação do MPRS foi decisiva para a responsabilização do réu, que já tinha antecedentes criminais, inclusive por tráfico de drogas, e matou a vítima por acreditar que ela repassava informações da facção da qual ele fazia parte.
“O réu possuía extensos antecedentes criminais e praticou diversas execuções na região envolvendo o tráfico de drogas. Neste caso, a covardia foi praticada contra uma mulher porque ela havia cooperado com a polícia prestando informações.
A sociedade de Camaquã acolheu todos os pedidos do Ministério Público e vamos recorrer para buscar o aumento da pena”, afirmou o promotor Fernando Müller.
MPRS
Evaldo Gomes Notícias/Canguçu - Cópia é autorizada desde que seja citado o autor da publicação ou onde está veiculado.
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