Foto: Polícia Civil |
Após sete meses de investigações, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Pelotas, deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a Operação Dellete. A ação tem como foco os crimes de formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão em três municípios do Estado: Pelotas, Capão da Canoa e Charqueadas. Também foram decretados pelo Poder Judiciário o sequestro de cinco imóveis e o bloqueio de valores em 14 contas bancárias. Dentre os imóveis está um sítio localizado em Capão da Canoa avaliado em mais de um milhão e trezentos mil reais. Seis veículos foram apreendidos durante a ação no dia de hoje.
O alvo da operação é um grupo criminoso estruturado, principalmente para a prática do tráfico de drogas e que se especializou em utilizar técnicas para otimizar os valores oriundos das práticas criminosas. Esse grupo criminoso possui como base principal a estrutura de uma família conhecida no meio policial com o envolvimento em ações criminosas, e tem como principal liderança um indivíduo que se encontra recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).
Segundo o delegado Rafael Lopes, além dos imóveis sequestrados, comprovou-se durante as investigações que o grupo negociou nos últimos cinco anos diversos imóveis no litoral norte gaúcho e, inclusive, no estado do Paraná. Somente no ano de 2018 foram negociados cinco imóveis em Capão da Canoa, um deles, o sítio que foi alvo da operação de hoje.
"Além dos imóveis, também são alvos da operação os veículos do grupo, em sua maioria automóveis de luxo, com valor de mercado superior a cem mil reais", relatou o delegado Rafael.
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