Policial que atua na Patrulha Maria da Penha em ação na Lomba do Pinheiro, na Capital - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini -
Como
funciona
A Brigada Militar, pela primeira vez no país, fiscaliza o cumprimento da medida protetiva de urgência, solicitada pelas vítimas de violência doméstica. A Patrulha Maria da Penha (com viaturas identificadas e PMs capacitados) faz visitas regulares à casa da mulher e presta o atendimento necessário no pós-delito. Se necessário, a mulher é encaminhada para uma casa-abrigo.
A patrulha atua nos Territórios de Paz de Porto Alegre e Canoas e em mais 25 bairros de diversas cidades do Estado. A Patrulha age em conjunto com outras medidas específicas de enfrentamento à violência contra as mulheres, como a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), a Sala Lilás do Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Programa Metendo a Colher da Susepe.
Além
dos recursos, equipamentos e do pessoal treinado pelo Governo do Estado, o
Governo Federal repassou R$ 8,5 milhões à SSP para reforçar as políticas de
combate à violência doméstica no Estado. "Criamos sete Delegacias
Especializadas em quatro anos. Até o final deste ano, teremos mais duas, em
Santo Ângelo e Montenegro. Ao todo, teremos criado nove delegacias de mulheres
em quatro anos", afirma Michels.
No
total, o RS conta com 21 Patrulhas Maria da Penha em 15 cidades, além de 20
Deams. Porém, afirma Michels, todos os números podem ser resumidos nos
depoimentos colhidos por policiais junto às vítimas, mulheres que agora podem
recomeçar suas vidas, como no relato do início deste texto. "Foi a melhor
coisa que eu fiz, e quem estiver passando por algo parecido, denuncie.
Funciona, realmente funciona", finalizou a mesma moradora de Porto Alegre,
emocionada após livrar-se de mais de 12 anos de abusos.
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