Foto: G1 RS |
A Santa Casa de Pelotas, no Sul do Rio Grande do Sul, está com 33 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) fechados. O motivo, segundo a direção, é o atraso nos recursos do governo do estado: os repasses de maio e junho ainda não chegaram, o que representa R$ 680 mil a menos no orçamento do hospital.
O governo do estado, no entanto, se limita a dizer que somente o valor referente a junho é devido, e que os repasses federais estão em dia.
A situação se repete desde o ano passado, de acordo com o provedor da casa, Lauro Mello. "A cada mês, a Santa Casa está ficando mais descapitalizada de recursos. Assim, a gente vai diminuindo o atendimento. Por isso, os leitos clínicos são um desafio a superar, porque não temos hoje sustentação financeira para manter os leitos abertos", diz ele.
A situação provocou superlotação no Pronto Socorro da cidade, com cerca de 80 pessoas à espera da abertura de um leito. Entre elas está a mãe da dona de casa Lúcia Duarte, que sofreu um infarto. "Tiraram ela da CTI e colocaram ela aqui, esperando um leito", conta a filha.
A superlotação do Pronto Socorro é comum quando faltam leitos em um dos cinco hospitais que recebem pacientes na cidade. "Infelizmente estamos vivendo essa realidade desde 15 de junho e intensificou no mês de julho. Então temos amanhecido com 110, 115 pacientes no total", conta a diretora do hospital, Rosana Souza Van der Laan.
G1 RS
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