Morreu na madrugada desta segunda-feira (27) a gêmea sobrevivente ao incêndio que atingiu um casebre no loteamento Ceval, em Pelotas, no mês de julho deste ano. Aléxia Cunha de Oliveira, de um ano e cinco meses, estava internada na Santa Casa de Porto Alegre, na ala dos queimados há mais de um mês para tratar dos ferimentos.
A criança teve mais de 40% do corpo queimado. Aléxia foi submetida a diversas cirurgias na tentativa de recuperar a pele mas não resistiu. A informação da morte da menina foi confirmada pela 3ªDelegacia de Polícia (DP) de Pelotas, responsável pela investigação do caso.
A gêmea de Aléxia, Júlia Cunha de Oliveira, morreu no local. O corpo dela foi encontrado pelos Bombeiros que foram acionados para apagar as chamas causadas por um curto-circuito em um aparelho eletrônico. Júlia, Alexia e o irmão de três anos brincavam dentro do imóvel quando o fogo começou. O menino de três anos conseguiu sair de casa e gritar "fogo, fogo, fogo", momento em que vizinhos pediram socorro.
Dias após o fato, a Polícia Civil indiciou a mãe das crianças por por homicídio culposo. Conforme apontou a investigação da 3ªDP, a jovem de 20 anos não estava em casa no momento em que o fogo atingiu o imóvel, diferente do que havia sido informado por familiares. Ela teria saído cedo e deixado Júlia, Alexia e o menino de três anos sozinhos. O inquérito já foi remetido ao Judiciário. A delegada, então, responsável pelo caso, Márcia Chiviacowsky, entendeu que houve negligência por parte da mãe. "Pode ter considerado que não havia riscos, uma vez que outros membros da família moram no mesmo terreno".
A ocorrência da morte de Aléxia foi registrada em Porto Alegre e deve ser encaminhada a Pelotas.
Publicação do Diário Popular
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