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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Canguçu - Atendimento a policial ferido é falho e ineficiente segundo UGEIRM Sindicato


Após ser atingido no ombro, o policial civil Paulo Lourenço recebeu os primeiros socorros em Canguçu e foi encaminhado ao Pronto Socorro de Pelotas. Quando chegou no PS de Pelotas, eram por volta de três horas da manhã.

O Agente recebeu o primeiro atendimento dos enfermeiros e ficou aguardando, em uma maca, uma vaga no Centro Cirúrgico. Às dez horas da manhã, Paulo Lourenço ainda permanecia na maca, a espera de um encaminhamento para cirurgia. Foram mais de sete horas de espera. Este só foi realizada, quando um colega policial acionou médicos conhecidos e conseguiu fazer a remoção para o Centro Cirúrgico.

Paulo Lourenço estava a serviço do Estado. Colocando sua vida em risco para tentar impedir a concretização de um assalto a banco. O mínimo que se esperaria do governo e da Polícia Civil, é que fosse prestada a assistência médica devida. Paulo foi tratado como alguém que sofre um acidente em uma estrada. 

No Pronto Socorro, ninguém da administração da Polícia Civil compareceu para dar assistência a ele e sua família, que ficaram no hospital amparados apenas pelos amigos. A demora no atendimento poderia ter significado a perda dos movimentos do braço, impedindo que o Agente prosseguisse na sua carreira.

É urgente que a administração da Polícia Civil tenha um plano de atendimento para casos de policiais feridos em serviço. A responsabilidade pelo atendimento é do Estado e, particularmente, da Polícia Civil. Qualquer trabalhador que sofre um acidente de trabalho, seja da iniciativa privada ou pública, tem o direito a um atendimento médico adequado providenciado pelo seu empregador. 

Paulo estava a serviço do poder público, o Estado deveria garantir seu atendimento, inclusive com o seu deslocamento de helicóptero para a capital, caso o Pronto Socorro de Pelotas não tivesse vaga no Centro Cirúrgico. É inadmissível que um policial baleado fique mais de sete horas em uma maca aguardando uma cirurgia. 

É um acinte, que seus familiares não tenham, de imediato, o atendimento de um(a) psicológico(a) e da assistência social do Estado.

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