Falta de extintores para carro deve persistir até fevereiro no RS
Já é obrigatório, a partir de hoje, o uso do extintor ABC nos automóveis, que apaga incêndio em materiais sólidos como pneus, estofamentos, tapetes e revestimentos. O equipamento substituirá o extintor BC que apaga incêndio em materiais elétricos energizados como bateria de carro e fiação elétrica e também nos combustíveis líquidos óleo, gasolina e álcool.
O extintor ABC deve ser usado em automóveis de passeio, utilitários, caminhonetes, caminhão, trator, micro-ônibus, ônibus e triciclo automotor de cabine fechada. Circular sem o equipamento é infração grave com multa de 127,69 reais e cinco pontos na carteira de habilitação.
A determinação do uso desse tipo de extintor está em resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Desde 2005, os carros novos produzidos no Brasil saem de fábrica com o extintor do tipo ABC.
No Estado, a procura maciça pelos novos extintores de incêndio ABC para carros resultou em falta de estoque nas lojas do Rio Grande do Sul. A partir de hoje, o motorista que for flagrado com o utensílio BC corre risco de ser multado por agentes da EPTC ou da Brigada Militar. O Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios no Rio Grande do Sul (Sincopeças-RS) estima que a falta do produto seja suprida até fevereiro. Para o vice-presidente da entidade, Marco Antônio Vieira Machado, os fornecedores já intensificaram a produção do extintor ABC para atender a demanda.
O gerente de fiscalização de trânsito da EPTC, Paulo Gumercindo, garante que os agentes vão intensificar ações para diminuir acidentes provocados pelo excesso de velocidade ou de bebida ao volante, descartando assim, uma operação especifica para monitorar os novos extintores.
No Rio Grande do Sul, a maioria dos 6 milhões de automóveis ainda não dispõe do equipamento de segurança. Os carros fabricados a partir de 2010 já tinham de contar com o equipamento. O Cetran informou, porém, que alguns automóveis de 2013 ainda foram vendidos com o extintor antigo.
Correio do Povo e Agência Brasil
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