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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Operação cumpre 21 mandados para investigar máfia das próteses no RS

Mandados são cumpridos na Região Metropolitana e no interior do Estado



Polícia Civil deflagrou na tarde desta quinta-feira (15) a Operação de Bonespara combater esquema fraudulento envolvendo cirurgias de próteses de colunas. Agentes da Delegacia Fazendária do Deic estão cumprindo 21 mandados de busca e apreensão em clínicas, empresas fornecedoras de próteses e residências de médicos em Porto Alegre, em instituições de Canoas, Gravataí, no interior do Estado, como em Rio Grande e Pelotas, e no Litoral Norte, em Xangri-lá.

Houve tumulto em uma das apreensões da Capital. Em uma empresa da zona norte, um empresário se recusou, inicialmente, a entregar documentos à polícia. Foram indisponibilidades bens dos envolvidos, como mansões de luxo pertencentes a médicos. Uma delas avaliada em R$ 6 milhões na zona norte da Capital e outra de R$ 4 milhões em Xangri-lá onde também houve buscas.
"Acredito que possa ser até 10 vezes maior porque são dezenas de processos". Ainda de acordo com o policial, os empresários optavam via SUS por atendimentos médicos com necessidades de próteses e indicavam sempre os mesmos escritórios de advogacia para entrar com ações judiciais. Com isso, a justiça autorizava, sem saber, pagamentos superfaturados aos quais no Rio Grande do Sul quem pagava era o IPE e o Governo.
Em um dos 12 processos, uma prótese que custa R$ 7 mil o Ipe chegou a pagar R$ 180 mil. Em alguns dos processos o paciente nem precisava do aparelho. Nesses 12 processos, inicialmente analisados, sempre envolvem os mesmos médicos, os mesmos escritórios de advogacia e as mesmas empresas que fornecem próteses.

Já foram apreendidos vários computadores, fichas de pacientes, laudos médicos, documentos, incluindo nove passaportes, sendo cinco deles de médicos, com o objetivo de impedir que saiam do País. Um dos médicos tinha viagem marcada para Miami e um advogado no final do mês. A polícia também está solicitando a indisponibilidade de imóveis.
Em Pelotas, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão no consultório de Fernando Sanchis, médico que teria falsificado documentos para lucrar mais em cirurgias judiciais. Também na Região Sul, o médico tem consultório em Rio Grande. Ele angariava pacientes no interior para fazer os procedimentos na região metropolitana. Em Pelotas, onde ele tinha pelo menos 500 pacientes, foram recolhidos laudos médicos, ficha de pacientes, agenda e computadores.
A ação ocorre após reportagem do Fantástico, da Rede Globo, que denunciou fraudes em hospitais brasileiros na área das próteses.

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