A
Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá prendeu na tarde desta
quarta-feira, dia 9, Wagner Soares de Oliveira, 34 anos, natural de
Pelotas no Rio Grande do Sul e foragido da justiça do Rio Grande do Sul, pela
prática de homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
De
acordo com o delegado Jorge Giraldi, o criminoso foi encontrado em sua
residência, no bairro Campo Verde, onde morava desde o inicio deste ano.
"Quando foi abordado, ele omitiu sua identidade dizendo chamar-se Vitor.
No entanto, logo após e valendo-se de suas características físicas, os
policiais não tiveram dúvida de tratar-se do foragido, que logo após acabou
confessando sua verdadeira identidade", apontou Giraldi.
Em
desfavor do foragido há uma ordem de prisão, sentença condenatória, expedida
pelo juízo da Vara de Execuções Penais de Bagé/RS, em 25 de fevereiro deste
ano, e uma segunda ordem de prisão preventiva expedida pelo juízo da comarca de
Canguçu/RS, no dia 6 de abril de 2015, pela prática de homicídio qualificado
consumado e tentado. Segundo os agentes daquela região gaúcha, o criminoso
que é proprietário de boates e possui uma extensa ficha criminal, notadamente
por crimes contra a vida, pelas localidades de Piratini, Canguçu, Pinheiro
Preto e Bagé.
O
delegado Jorge Giraldi, disse que a ação faz parte da operação Limpeza,
deflagrada em julho e agosto deste ano. "O objetivo é retirar de
circulação marginais foragidos de outros estados da federação que
costumeiramente se alojam na região litoranea. O resultado foi exitoso com
sucessivas prisões, como já noticiado anteriormente."
Wagner é acusado de assassinar Nilson Ben Hur Barbosa da Silva, vulgo
"Nelsinho", que era proprietário de uma boate em Canguçu, em 4 de
abril de 2015.
O Fato:
04 de Abril de 2015
Segundo informações, deram entrada no pronto socorro duas pessoas vítimas de disparos de arma de fogo, na noite de sábado (04), às 02 horas, em Canguçu.
O fato teria acontecido durante a noite, em que o proprietário da boate conhecida como Bocarra, Nilson Benhur Barbosa da Silva, de alcunha Nelsinho, que foi atingido por quatro disparos e entrou em óbito e o proprietário da boate conhecida como Arara, Alexsandro Ribeiro Silveira, alvejado por quatro disparos e em estado grave.
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