Foi condenada a 13 anos e quatro meses de prisão, em regime inicial fechado, uma servidora pública do Tribunal de Justiça gaúcho denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).
Os crimes são peculato, devido ao desvio de valores de contas judiciais — superior a R$ 880 mil — e inserção de dados falsos no sistema informatizado Themis.
A decisão foi proferida na última sexta-feira, 21 de novembro, pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz do Sul.
Os delitos ocorreram entre setembro de 2014 e março de 2017.
Segundo a decisão, que acatou em parte a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Flávio Duarte, da Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre, a ré utilizou sua posição para fraudar alvarás judiciais e manipular o sistema, vinculando depósitos de outros processos e inserindo dados falsos para direcionar valores a contas pessoais e de familiares.
A sentença reconheceu a prática reiterada dos crimes e destacou a gravidade da conduta, que envolveu planejamento e abuso de confiança.
A condenação abrange 10 crimes de peculato e 21 de inserção de dados falsos no sistema de informações, todos em continuidade delitiva. A pena será cumprida no Presídio Estadual Feminino de Rio Pardo.
A decisão também aplicou multa e manteve a possibilidade de recurso em liberdade.
Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul
Evaldo Gomes Notícias - Canguçu - ao copiar cite a fonte

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