Foto: Polícia Civil |
Na manhã desta terça-feira (27), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrab) de Bagé, deflagrou a Operação Patrulha, com o objetivo de desarticular a maior organização criminosa de abigeato e furtos a propriedades rurais do Rio Grande do Sul. Aproximadamente uma tonelada de carne foi apreendida e 19 pessoas foram presas, 17 preventivamente e duas em flagrante. Além da grande quantidade de carne, foram apreendidas quatro armas e equipamentos que eram utilizados para cortar/fracionar a carne.
As ações foram realizadas nos municípios de Sapucaia do Sul, Gravataí, Cachoeirinha, Esteio, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo e visaram cumprir 24 mandados de prisões preventivas e 32 mandados de busca e apreensão, além da busca e apreensão de diversos carros, caminhões, motocicletas e reboques, totalizando mais de 100 ordens judicias.
Segundo o delegado André de Matos Mendes, a organização criminosa é responsável pelo furto de mais de um milhão de reais em gado bovino e maquinário agrícola apenas no ano de 2018. “Conforme inquéritos policiais já instaurados, apenas nos últimos sete meses, o grupo criminoso agiu nos municípios de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio, Santo Antônio da Patrulha, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Gravataí, Montenegro, Maquiné, Cachoeirinha, Eldorado do Sul, Tapes, Camaquã, Sentinela do Sul, Picada Café, Arroio dos Ratos, Encruzilhada do Sul e Campo Bom. São mais de 20 inquéritos policiais já instaurados e com autoria identificada”, explicou o delegado.
Conforme o delegado Cristiano Ritta, a organização é bem estruturada e com funções bem definidas. “Fazendo um organograma do grupo criminoso, conseguimos verificar que, além da cadeia hierárquica dentro do grupo, temos também os principais receptadores da carne de gado furtado, os proprietários de mercados e o indivíduo que age como uma espécie de intermediador”, esclareceu Ritta.
Conforme o delegado Cristiano Ritta, a organização é bem estruturada e com funções bem definidas. “Fazendo um organograma do grupo criminoso, conseguimos verificar que, além da cadeia hierárquica dentro do grupo, temos também os principais receptadores da carne de gado furtado, os proprietários de mercados e o indivíduo que age como uma espécie de intermediador”, esclareceu Ritta.
A operação foi batizada como nome de Patrulha por ter sido no município de Santo Antônio da Patrulha o abigeato que deu origem à investigação que resultou na descoberta da organização criminosa.
Aproximadamente 200 policiais civis participaram da operação, que também contou com o apoio do Grupamento de Operações Especiais e da Divisão de Apoio Aéreo, com a utilização do helicóptero da Polícia Civil.
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