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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A crise volta a se intensificar no Hospital de Caridade de Canguçu


A crise volta a se intensificar no Hospital de Caridade de Canguçu. Desde segunda-feira, apenas casos de urgência são acolhidos. Internações clínicas e cirurgias eletivas estão suspensas. A maternidade - referência a gestantes de baixo risco -, entretanto, segue de portas abertas. Com os salários atrasados, os funcionários também retomam a greve entre sexta (23) e sábado.

E é, exatamente, em meio ao cenário de tensão, que a instituição passa a receber a consultoria do Hospital Sírio-Libanês; um dos mais importantes centros médicos da América Latina. A consultora - que integra uma equipe de oito profissionais que desembarcaram no Estado - chegou na quarta-feira e fica em Canguçu até 21 de dezembro. Um diagnóstico detalhado deve traçar medidas imprescindíveis para a instituição se reerguer das dificuldades financeiras em que está mergulhada há anos. Cálculos apontam que o valor total das dívidas ultrapassa os R$ 25 milhões.


O primeiro piso segue desativado. E os dez leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), fundamentais ao sistema não só regional, mas gaúcho, permanecem fechados. Há mais de dois anos. Sem qualquer perspectiva de reabertura.

A palavra da prefeitura

A fase ainda é de avaliação jurídica para decidir de que forma a prefeitura poderia auxiliar mais diretamente na gestão do hospital. Nos últimos meses, o Executivo fez repasses emergenciais, além das liberações de recursos - de R$ 221,3 mil, por mês - previstas em contrato. O primeiro, no valor de R$ 210 mil, foi referente à devolução de verba da Câmara de Vereadores. Os outros dois, que somam mais de R$ 600 mil, viabilizaram o pagamento do 13º salário dos anos de 2016 e de 2017, que permanecia em aberto.

"A expectativa é de que a consultoria do Sírio-Libanês nos auxilie na definição de todas as questões legais. A consultora já fez, inclusive, contatos com São Paulo para buscar orientações", destaca o prefeito Marcus Vinícius Pegoraro (MDB). E afirma que a comissão provisória, que tem respondido pelo comando do Hospital de Caridade, só deve ficar por mais dez dias. A confirmação foi formalizada ontem.

Quanto aos repasses programados para 2019 - como consequência da nova Planta de Valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) -, o chefe do Executivo adiantou o incremento que está por vir ao longo do próximo ano: R$ 1,8 milhão a mais injetados no caixa do hospital. Já está assegurado no novo Orçamento.

Mobilização de trabalhadores de um lado, escassez de recursos de outro

Entre sexta e sábado, os funcionários voltam a deflagrar greve. Nos próximos dias, serão mais de dois meses e meio de salários atrasados. A última vez que caiu dinheiro no bolso dos trabalhadores foi em setembro, quando receberam apenas 35% dos vencimentos. "Sem falar em situações de férias vencidas e no nosso FGTS, que está há mais de três anos sem ser depositado", destaca a técnica em Enfermagem, Luciara Luna Lira, ao se pronunciar em nome da categoria.

Diante da crise, o diretor-técnico do hospital, Juan Vargas Soto, anunciou por escrito na segunda-feira: ... estão suspensas todas as internações (com exceções para urgência) a partir desta data por falta de condições de trabalho e também por falta de recursos desta instituição.

O comunicado, claro, já deixa reflexos. Ontem à tarde, apenas 31 pacientes estavam hospitalizados entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a ala particular. A estrutura ativa de leitos, todavia, chega a quase cem vagas.

Informações do Diário Popular

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