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sábado, 7 de janeiro de 2017

Metsul relembra semana de extremos e alerta para cenário propício a tempo severo no Sul

PRIMEIRA SEMANA DO ANO MARCADA POR EXTREMOS NO CONE SUL

O ano de 2017 começa com a atmosfera muito ativa e com fenômenos extremos no Cone Sul da América.

A imagem pode conter: natureza e atividades ao ar livreUruguai, Argentina e o Sul do Brasil são as áreas mais castigadas nesta primeira semana do ano. Começando a síntese mais ao Sul, gigantescos incêndios que se iniciaram ainda em 2016 se agravaram muito no início de 2017 em províncias argentinas. As áreas mais afetadas foram Rio Negro, La Pampa e o Sul de Buenos Aires. 

Somente neste sábado foi contido o fogo em La Pampa, onde foram queimados mais de 800 mil hectares e perdidas 70 mil cabeças de gado entre as chamas. A Sociedade Rural da Argentina em manifestação descreveu a situação como de desespero e “apocalíptica”.

No Centro da Argentina, o oposto. Excesso de chuva. Mais de mil pessoas foram desalojadas na última semana no Sul da província de Santa Fé e no Noroeste da província de Buenos Aires em consequência das enchentes. Extensas áreas de cultivo ficaram debaixo d’água. Em algumas localidades da região choveu 400 mm em apenas quatro dias.

A imagem pode conter: carro e atividades ao ar livreNo Uruguai, a capital Montevidéu foi assolada por violenta tempestade severa na terça-feira. O vento chegou a 160 km/h na região portuária da Ciudad Vieja. Vidros quebraram com a força do vento no centro de Montevidéu. Centenas de árvores caíram em partes da cidade. O fenômeno responsável pelo vento destrutivo foi uma corrente descendente de vento violenta chamada de microexplosão ou em Inglês “downburst”. Este temporal em Montevidéu foi considerado um dos piores da história recente da capital do país vizinho. No mesmo dia, tempestades causaram estragos no departamento uruguaio de Rocha.

Aqui no Rio Grande do Sul, fenômenos atmosféricos extremos também causaram danos na primeira semana do ano. Na tarde da quarta-feira, chuva torrencial castigou a Grande Porto Alegre com muitos alagamentos na Capital e área metropolitana. Canoas foi uma das áreas mais afetadas. Já na quinta viria o pior.

Evento isolado de chuva com volumes excepcionalmente altos entre São Francisco de Paula, Riozinho, Rolante e Maquiné gerou enchente relâmpago que inundou a área urbana de Rolante na maior inundação até hoje observada na história da cidade.

A imagem pode conter: árvore, planta, céu, atividades ao ar livre, água e naturezaFoi um volume de chuva tão extraordinário, que não se tem noção exata pela baixa densidade de pontos de medição na região, que se formou verdadeira parede de água nos vales rumo às cidades e que propiciou a súbita cheia. Os vales se transformaram em verdadeiras “calhas” para o imenso volume de água precipitado sobre os morros, onde foram observados centenas de deslizamentos. As encostas “derreteram”, nas palavras de agente da Defesa Civil, o que evidencia a severidade do evento de chuva. Houve uma onda de água, lama, rochas e madeira das árvores. A vazão desta lama da enchente no Vale do Paranhana alcançava ontem o Vale do Sinos, comprometendo a captação de água do Rio dos Sinos pela altíssima turbidez.

A MetSul está alertando que esta primeira metade da semana, entre este domingo até quarta, terá um cenário propício a novos temporais com chuva localmente torrencial com volumes muito altos e ainda ocorrências isoladas de granizo e vento forte na mesma área castigada agora na primeira semana do ano.

Novamente, o Centro da Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul podem ter episódios de tempo severo.


(Fotos de Hernán Zenteno do La Nación, Telenoche/Monte Carlo – Canal 4, e Edna Cardoso/Prefeitura de Rolante)

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