A
Equipe de Fauna Silvestre da Smam (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) de
Porto Alegre, em parceria com técnicos da área de primatologia da PUCRS
(Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Instituto Sauver, SES
(Secretaria Estadual da Saúde) e representantes do Zoológico Municipal de
Canoas estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (18), a fim de buscar
soluções para as mortes de bugios recentes.
Tendo
em vista a preocupação com a febre amarela no Brasil, as entidades envolvidas
estão buscando esclarecer o equívoco em associar os primatas à doença.
Surgiram relatos de bugios que estão sendo maltratados e mortos pela
população. É importante esclarecer que a espécie não transmite a
doença e que a febre amarela é transmitida por um tipo de mosquito comum na
África e na América do Sul.
No
último surto da doença que ocorreu nos anos de 2008 e 2009 no Rio Grande do
Sul, pessoas acabaram agredindo os primatas por acharem que transmitiam a
doença. Tais atitudes acabaram gerando um desequilíbrio ecológico. Após os
ataques ocorridos neste ano de 2017, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente
levou ao Zoológico de Gramado dois macacos debilitados.
Perseguir,
maltratar e/ou apreender a fauna silvestre configura crime ambiental de acordo
com a Lei Federal de Crimes contra o Meio Ambiente 9.605/98. Para mais
informações, contatar a Equipe de Fauna Silvestre de Porto Alegre pelo telefone
(51) 3289-7517.
Fonte: Plantão RS
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