Polícia Civil cumpre mandado em estabelecimento, açougue e abatedouro, localizados na Colônia Triunfo de Pelotas, no 4° Distrito

A Polícia Civil, através da 3a DELEGACIA DE POLÍCIA/Pelotas, com apoio da VIGILÂNCIA SANITÁRIA e da INSPETORIA VETERINÁRIA, a partir de denúncia de crime contra as relações de consumo e ordem tributária,  em estabelecimento localizado na Colônia Triunfo de Pelotas, no 4° Distrito, dando conta de que havia diversas irregularidades sanitárias.

Verificando -se que na continuação do açougue havia um abatedouro municipal, o qual se tem acesso pelo açougue e pela lateral do abatedouro, porém estando interditado, segundo informações do Serviço de Inspeção Municipal; e pela denúncia e constatação pela vigilância de que o açougue apresentava falta de higiene e de manutenção de equipamentos, presença de vários freezeres cheios de carnes congeladas com mau  odor e aspecto enegrecido, câmara fria também com falta de higiene e carnes com péssimo odor e com coloração enegrecida, esverdeada e gosmenta, partes e cabeças de animais sem os devidos cortes de inspeção, sem carimbo e lacre de fiscalização, o que levou a inferir que se tratavam oriundas de abate clandestino, bem como de terem sido os animais abatidos naquele local e se verificando que os abates continuaram a ocorrer sem qualquer inspeção sanitária a delegada Maria Angélica Gentilini da Silva, titular da 3a DP, representou pelo MBA, tendo sido deferida pelo PJ a ordem judicial, tendo  a equipe da Seção de Investigações da 3ª DP.

Cumprido  a ordem judicial de mandado de busca e apreensão, contando com o apoio da Vigilância Sanitária e da Inspetoria Veterinária, tendo sido apreendidos uma arma de fogo calibre .20 e uma pochete com 36 cartuchos também de calibre .20; sendo feito o levantamento pela Inspetoria Veterinária no local, onde havia animais vivos. 

Já no açougue, que está interditado pela Vigilância Sanitária, foram localizados e apreendidos utensílios utilizados para abate de animais para venda e grande quantidade de carnes impróprias para consumo e oriundas de abate clandestino (cerca de 1 tonelada). 

O investigado não se encontrava no local, pois segundo informações de moradores da localidade, ao saber da chegada da Polícia Civil e dos demais órgãos fiscalizadores na Colônia teria empreendido fuga, não tendo sido localizado.

Foi juntado laudo de inutilização da carne, no qual consta todos os males que  a ingestão desses produtos pode causar, como desde pequenos transtornos até a morte, bem como a carne foi destinada para indústria de ração, com documento anexado ao procedimento.

A  Del. Maria Angélica Gentilini da Silva, titular da 3ª DP, salienta a importância das denúncias que podem ser anônimas para o 197 ou pelo whatsapp 984276984.