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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Operação da Polícia Civil prende integrante da quadrilha que provocou apagão durante roubo ao Banco do Brasil de Canguçu

Operação da Polícia Civil em 5 cidades do RS prende integrante de quadrilha que provocou apagão durante roubo a banco em Canguçu no dia 5 de julho. Dos 6 envolvidos, 5 presos.

Grupo atacou com explosivos mais 5 bancos na sequência (até agosto).

Operação da Polícia Civil contra quadrilha que provocou apagão durante roubo a banco com explosivos em Canguçu e apontada por outros 5 roubos na sequência, prendeu em Farroupilha Adelar Corrêa.


Operação da Polícia Civil contra quadrilha que explodiu 6 bancos e terminais entre julho e agosto no RS, inclusive com apagão em Canguçu, faz parte de ação nacional, a operação Midas, contra roubos e latrocínios em todo o Brasil. Na foto, prisão em Farroupilha


Ele é apontado por ter sido parceiro do bandido Seco, que atacava blindados.


A Polícia Civil realizou na manhã desta quarta-feira (26) uma operação em cinco municípios gaúchos para prender integrantes de uma quadrilha responsável pelo ataque com explosivos ao Banco do Brasil de Canguçu, no sul do Estado, em julho deste ano. Na ocasião, os bandidos deram vários tiros para o alto em frente à agência, provocaram um apagão em parte da cidade e incendiaram veículos na fuga, inclusive um caminhão, para prejudicar as buscas da polícia. 

O principal alvo desta ação é Adelar Corrêa, que foi preso em Farroupilha, na Serra. Outro envolvido ainda não foi localizado e os demais já estavam presos após outro assalto a banco no mês de agosto. Adelar também é apontado por vínculo com José Carlos dos Santos, o bandido Seco, preso na década passada por ataques a carros-fortes e transferido para presídio federal no ano passado na Operação Pulso Firme. O mesmo grupo também é investigado por uma sequência de cinco roubos a bancos logo após o ataque em Canguçu. Treze suspeitos são investigados. 

Fonte e Fotos: Cid Martins/ Gaúcha ZH


A POLÍCIA CIVIL DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais – DEIC, com apoio da DEFREC de Santa Maria, Delegacias de Polícia Civil de Farroupilha, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Cerro Largo e Eugênio de Castro, deu cumprimento a medidas cautelares no âmbito da OPERAÇÃO CANGUÇU, que se refere a apuração da autoria, materialidade e circunstâncias do crime de ROUBO A ESTABELECIMENTO BANCÁRIO, com emprego de EXPLOSIVOS e DISPAROS DE ARMA DE FOGO, além do crime de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, ocorridos em concurso no dia 05 de julho de 2018, por volta das 02 horas, na Rua Julio de Castilhos, cidade de CANGUÇU/RS, conforme ocorrência policial de número 1676/2018/152011 e outras.

Importante frisar que esta operação está sendo desencadeada no contexto da OPERAÇÃO MIDAS, de âmbito nacional, contra acusados de roubos e latrocínios, em parceria com todas as Polícias Civis do país.

SÍNTESE DO FATO: Destaca-se que a investigação preliminar realizada pela Delegacia de Policia de Canguçu, Regional de Pelotas, possibilitou estabelecer que no local imediato, a ação foi praticada por cinco ou seis indivíduos que efetuaram diversos disparos de arma de fogo em frente ao Banco do Brasil, danificando a entrada do estabelecimento, bem como destruíram dois caixas eletrônicos com o uso de explosivos, causando um forte estouro e apagão de toda a iluminação da quadra onde se encontra o Banco do Brasil, ainda, os indivíduos tentaram acessar a sala do cofre arrombando uma porta, mas desistiram e fugiram utilizando dois veículos.

Momentos antes houve o roubo de um veículo, no caso, um HB20, que fora abandonado e incendiado de forma estratégica, para trancar o acesso de entrada e saída da cidade de CANGUÇU.

Na sequência a este fato delituoso e em datas diversas ocorreram outros roubos a estabelecimentos bancários com emprego de explosivos, vinculados à mesma organização criminosa, a saber: Farroupilha no dia 21/07/2018, Arroio do Padre, em 21/07/2018, novamente em Farroupilha no dia 28/07/2018, São Valério do Sul, em 31/07/2018 e Dilermando Aguiar, em 08/08/2018, ocasião em que parte da OCRIM foi presa, em ação pela BRIGADA MILITAR e POLÍCIA CIVIL.

As investigações acerca da ORCRIM responsável por esses fatos já se estendem há meses e no decorrer das situações acima apontadas, em especial devido a prisão de seis indivíduos envolvidos no roubo a estabelecimento bancário com uso de explosivos na cidade de Dilermando Aguiar, em 08/08/2018, foi possível ratificar o envolvidos nos fatos pretéritos, bem como descobrir novos indícios de autoria.

Ainda, a ORCRIM na qual estão envolvidos os indivíduos acima participaram de forma indireta a pessoa de “J.G.”, “S. C.F” e “B.K.O”,  sendo que a primeira teve sua prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário de Canguçu.

Em decorrência dos fatos ocorridos em Canguçu, segundo o Delegado JOÃO PAULO DE ABREU, titular da 1ª DR DEIC, foram indiciadas 13 (treze) pessoas, sendo eles, AGOSTINHO JUSTAKOSKI, JEAN ABEL AVELLO ROSA, "A.S.F", ADELAR CORREA, ILSON FERREIRA ALVES, DENIS WENGEL ANGERETTI, "C.F.M.O", RAFAEL REIS ESPÍNDOLA, NAZARENO DE OLIVEIRA CARVALHO, DOUGLAS OTAVIO ALVES VARELA e “J.G.”, “S. C.F”, “B.K.O.”. Isto porquê, parte deles são considerados autores do crime de roubo ocorrido em CANGUÇU e parte membros da organização criminosa. Ainda, representou-se ao Poder Judiciário pela expedição de 6 (seis) mandados de prisão preventiva e de 7 (sete) mandados de busca e apreensão, os quais foram cumpridos nas cidades de Farroupilha, São Miguel das Missões, Eugênio de Castro, Santa Maria e Lajeado.

O Poder Judiciário de CANGUÇU deferiu os mandados contra as pessoas de DENIS WENGEL ANGERETTI, ILSON FERREIRA ALVES, AGOSTINHO JUSTAKOSKI, JEAN ABEL AVELLO ROSA, "A.S.F" e ADELAR CORREA.

Na data de hoje foi capturado ADELAR CORRES, sendo que outro alvo não foi localizado.  Ainda foram cumpridos os mandados em aberto para DENIS WENGEL ANGERETTI e ILSON FERREIRA ALVES. Já os mandados contra AGOSTINHO JUSTAKOSKI e JEAN ABEL AVELLO ROSA tinham sido cumpridos quando da prisão em flagrante pelo fato de DILERMANDO DE AGUIAR.

Ao todo, aproximadamente 40 (quarenta) policiais em mais de 10 viaturas participaram da operação.

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