Acolhendo a tese do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Camaquã, o Tribunal do Júri condenou nesta quarta-feira, 5 de julho, a 24 anos e 6 meses de prisão um homem que matou outro dentro de um bar.
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O réu foi considerado culpado pelos jurados por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, em meio que possa causar perigo comum e mediante meio que dificultou a defesa da vítima) de Marlon Maciel Moura Fernandes. Foi condenado também por porte ilegal de arma.
Conforme a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein, que atuou em plenário, por volta das 6h20, o denunciado chegou ao bar acompanhado da namorada e encontrou a vítima, antigo desafeto seu, que estava com amigos. Ato contínuo, o homem começou a discutir com Marlon, acusando-o de estar olhando para a mulher.
Em seguida, o denunciado foi até o seu carro, buscou uma pistola, retornou ao bar e disparou contra a vítima, atingindo a região peitoral. Marlon morreu em razão do ferimento transfixante de tórax causado pelo projétil. Ao perceber o fato, o réu começou a zombar da situação e dizer "não morre, não morre", de forma satírica, fugindo do local em seguida.
O promotor Francisco Lauenstein destacou o suporte recebido pelo Centro de Apoio Operacional do Júri e sublinhou que “o resultado traz alívio à família da vítima, que esteve presente no plenário, e para o Ministério Público a convicção que a justiça foi feita”.
Evaldo Gomes com informações do Ministério Público RS
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