Três réus denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Camaquã foram condenados na madrugada desta quinta-feira, 20 de julho, por envolvimento na tentativa de assassinato de Elisiane dos Santos Serpa. O crime ocorreu em 25 de julho de 2017, na Rua São Bernardo, bairro Getúlio Vargas.
Inicialmente, eram quatro réus, mas Otaviano Domingues Florêncio (mandante) alegou problemas de saúde e será julgado separadamente em data a ser definida. Francisco Saldanha Lauenstein foi o promotor de Justiça que atuou em plenário.
Guilherme da Conceição Queiroz foi sentenciado a 19 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por roubo, tentativa de homicídio qualificado (mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), organização criminosa e corrupção de menor. Estéfano Rodrigues da Silva, a 8 anos e 4 meses de prisão por receptação, organização criminosa e corrupção de menor. Wagner Oliveira Pacheco foi condenado a 11 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por receptação, tentativa de homicídio qualificado (mediante recurso que dificultou a defesa) e corrupção de menor.
O MPRS sustentou em plenário que, na véspera da tentativa de homicídio, Guilherme chamou um Uber e roubou o carro do motorista, em Porto Alegre. Na sequência, Estéfano e Wagner receberam e conduziram o veículo, cientes de que era produto de roubo. Com o carro, os denunciados Guilherme e Estéfano, a mando de Otaviano (recolhido no Presídio Estadual de Charqueadas), se deslocaram no dia 25 de julho de 2017 para Camaquã para matar integrantes da facção rival.
Lá, encontraram Wagner e foram até a casa da vítima – em um endereço apontado equivocadamente como sendo a residência de traficante rival – e atiraram contra ela. Elisiane foi atingida por disparos de espingarda de munição calibre 12 quando espiava por um buraco do vidro da porta.
MPRS
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