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terça-feira, 15 de maio de 2018

Situação se agrava no Hospital de Caridade de Canguçu

O futuro do Hospital de Caridade de Canguçu é incerto. A instituição, com 69 anos de história, está sem comando. O fato será formalizado ao Ministério Público (MP), na tarde desta terça-feira (15), por integrantes da diretoria que acaba de encerrar o mandato. A dúvida, portanto, é sobre quem irá responder pela gestão daqui para frente, para evitar que o hospital, com 120 leitos, feche as portas.

O prefeito Marcus Vinícius Pegoraro (MDB) garantiu que o governo não tem a intenção de assumir a estrutura, mas estaria determinado a buscar solução para manter os atendimentos. "É uma situação complicadíssima, de caos financeiro. Queremos ajudar a construir uma alternativa que seja viável para manutenção da instituição", reiterou. Ao falar no cenário de incertezas, entretanto, o chefe do Executivo admite: haveria risco de fechamento.

Contatos com Promotoria, Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Governo do Estado também serão efetuados, já que a crise interfere no pagamento de dívidas com fornecedores e em compromissos com os funcionários. Sem falar na responsabilidade de oferecer os serviços à população, já que em uma eventual interrupção das atividades, a prefeitura teria de disponibilizar Pronto-Socorro 24 horas à comunidade.

Suporte municipal. Atualmente, a prefeitura de Canguçu cede dois médicos à equipe do hospital e repassa R$ 226 mil, por mês. O recurso é aplicado no funcionamento do Pronto-Socorro e em atendimentos de ginecologia e obstetrícia, consultas com pediatra, e anestesistas; nos casos em que os partos requerem cesárea.

A maternidade do Hospital de Caridade também é referência às grávidas - de baixo risco - das cidades de Morro Redondo e de Santana da Boa Vista.

As palavras são esforço coletivo 
O titular da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Gabriel Andina, deve deslocar-se a Canguçu nesta quinta-feira. Ao conversar com o Diário Popular, na tarde de segunda, lembrou que o hospital - que seria o mais problemático da Zona Sul - é um ente privado, com organização e estatuto próprios.

Estabelecer intervenção seria uma das hipóteses - lembra -, mas esclarece que a prefeitura não teria obrigação legal de adotá-la. "A intervenção refere-se ao controle administrativo. Não é assumir a estrutura financeira, embora é uma prática comum das prefeituras cobrirem o déficit dos hospitais, nesses casos", destacou, ao mencionar a importância de o contrato, assinado recentemente, ser cumprido.

Andina aproveitou para defender um esforço coletivo, que coloque lado a lado Estado, Município, Judiciário e Ministério Público. "Temos que criar um alinhamento de conduta, senão vamos fechar mais um hospital", alertou o coordenador.

O ex-gestor administrativo, Mário Luiz Fonseca, assegura que não haveria risco de fechamento da instituição e apontou contatos com empresas e institutos que aceitassem assumir o hospital como uma das principais hipóteses para reverter o cenário. Fonseca não adiantou nomes nem andamento de negociações.

Nos últimos dias, encerrado o prazo para eleições, nenhuma chapa se candidatou à diretoria.

Em tom de desabafo
Entre os cerca de 180 funcionários o clima não é diferente: insegurança. Os trabalhadores, em greve desde 26 de abril, mantêm psicológico abalado e preocupação com o orçamento familiar. Ainda estão pendentes 15% do salário de março, o mês de abril, parte do 13º salário de 2016, todo o 13º de 2017 e férias acumuladas de parte dos funcionários.

"Queremos que termine esta tortura. Não aguentamos mais ficar pensando o que vai ser de nós", desabafa a técnica em Enfermagem, Luciara Luna Lira, ao se pronunciar como porta-voz da categoria. "O hospital sozinho não é mais viável". A dívida acumulada beira os R$ 25 milhões.

Publicada no Diário Popular

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