O delegado Rafael Vitola Brodbeck só não está surpreso com o resultado do cumprimento de um mandado de busca e apreensão deferido pelo juiz da comarca e executado na tarde da segunda-feira, 14, porque o receptador já tem ficha policial, pois foi processado ou investigado por tráfico de drogas e participação em homicídio.
Com 39 anos e proprietário de uma lancheria e uma loja de confecções na Avenida Maurício Cardoso, o empresário de 39 anos foi flagrado com material de construção furtado do Instituto de Educação Ponche Verde, em reformas há dois meses.
O produto do furto que foi encontrado pela Polícia Civil no depósito dos endereços comerciais, foi repassado ao receptador por um funcionário da empresa que executa a obra.
Ele, MSG, foi levado à delegacia sendo libertado para responder o processo ao pagar fiança arbitrada pelo delegado em R$ 1.800,00.
“O receptador, sua companheira e o funcionário responsável pelo furto apresentaram três versões diferentes para justificar o motivo o qual o produto levado da escola se encontrava onde flagramos, o que demonstra o não encadeamento dos fatos conforme a lógica de cada um” comentou Brodbeck.
Conforme o delegado o produto furtado seria ou foi trocado por dinheiro, drogas ou algum outro objeto.
A ação do funcionário da reforma que tentou justificar seu ato por não ter recebido segundo ele o vale-refeição, irritou o policial.
“Há uma perda de referencial moral terrível. Este caso é mais um que demonstra que parece ser moral ter vantagem sobre os outros e em minha opinião as pessoas tem muitas vezes governantes corruptos e canalhas por também serem assim. Esse empresário não se emenda e enquanto ele estiver cometendo crimes estaremos no seu encalço”, finalizou.
EU FALEI-Nael Rosa- redator responsável
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