Foi presa nesta sexta-feira
(15) a avó do menino Davi Brizolari, de três anos, morto após ser espancado
pelo padrasto no dia 24 de novembro.
A exemplo da mãe da criança, a avó R.B.
foi enquadrada pela morte por omissão. Os três indiciados estão no Presídio
Regional de Pelotas (PRP). Davi deu entrada no Pronto-Socorro já sem vida.
Ele
apresentava sinais de espancamento e teve hemorragia interna. No dia seguinte,
a irmã gêmea também foi levada ao hospital com 50% do corpo coberto por
hematomas e o braço fraturado em dois lugares. O caso foi enquadrado
inicialmente como tortura. A Justiça pediu preventivamente a prisão do
padrasto, L.B.S., por tortura seguida de morte, com o agravante de a vítima ser
uma criança. Ele foi preso em Canguçu após tentar fugir. Os outros dois
enteados do criminoso, de cinco e seis anos, também apresentavam marcas de
violência.
Foto: Polícia Civil |
A mãe do menino, C.J.B.N., que o levou ao Pronto-Socorro, disse aos
médicos que ele havia se engasgado com leite. Os hematomas, no entanto, foram
percebidos, assim como uma hemorragia intra-abdominal. A mãe foi detida pelo
crime de tortura por omissão. O inquérito foi apresentado e o delegado Osmar
dos Anjos representou ainda pela prisão preventiva da avó nesta sexta. O juiz
acatou a fundamentação e R.B. foi detida por volta das 18h30min.
Ela havia
passado por um estudo psicossocial em janeiro e mostrou-se apta a receber Davi
e os três irmãos para morar em sua casa. No decorrer do inquérito, após a
avaliação de médicos legistas, o crime passou de tortura para homicídio
qualificado.
Os três foram denunciados no Ministério Público.
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