Por: Giulliane Viêgas
giulliane.viegas@diariopopular.com.br
A Justiça condenou o policial militar da reserva Nelson Antônio da Silva Fernandes, conhecido como Tenente Nelson e outras dez pessoas pelos crimes de milícia, tortura, incêndio criminoso e constrangimento ilegal.
giulliane.viegas@diariopopular.com.br
A Justiça condenou o policial militar da reserva Nelson Antônio da Silva Fernandes, conhecido como Tenente Nelson e outras dez pessoas pelos crimes de milícia, tortura, incêndio criminoso e constrangimento ilegal.
O
proprietário da empresa NASF foi condenado a 18 anos e oito meses de reclusão.
O filho dele, Wagner Fernandes foi sentenciado a dez anos e quatro meses.
Os
outros condenados são: Mauro Fernando Silveira Silva, José Edson Rangel de
Medeiros, Silvio Luis Soares Vargas, Elizeu Valdemir Bueno, Rafael Aires
Vieira, Gerson Roberto Peixoto Garcia, Eduardo Felipe Faustim de Medeiros,
Carlos Henrique Barros Guimarães e Everton Marques Porto. A sentença foi dada
pelo juiz da 3ª Vara Criminal, André Acunha.
Em abril do ano passado, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público desencadeou a operação Braço Forte para combater uma série de delitos praticados por membros da empresa Nasf Portaria e Segurança. Na ocasião, o ex-comandante do 4ºBPM, André Luis Pithan foi preso. O militar respondeu inquérito militar e atualmente comanda um batalhão da capital.
A firma que deveria atuar com serviço de zeladoria, foi apontada pelo MP por coagir ou agredir quem desrespeitasse as "regras". No início de maio de 2016, o Ministério Público denunciou 30 pessoas por organização criminosa, manutenção e custeio de milícia privada com a finalidade da prática de crimes de ameaça, violação de domicílio, incêndio, roubo, furto, lesões corporais, além de porte e posse de arma.
Em julho, a Justiça mandou prender 11 integrantes da empresa Nasf Portaria e Segurança. A decisão foi da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Na época, as prisões foram possíveis devido a recurso interposto pelo MP que contrariava a decisão do magistrado André Acunha, de indeferir as detenções.
Relembre
As investigações do Gaeco mostraram que a empresa que deveria prestar serviço de zeladoria se organizou em uma milícia que torturava suspeitos de crimes e, também, outras pessoas sem nenhuma vinculação com delitos. No inquérito consta o caso de um estudante universitário que foi espancado por integrantes da milícia por ser considerado "suspeito" de roubo a uma residência com placas da empresa.
Segundo o MP, as mensalidades variavam de R$ 50,00 a R$ 200,00, dependendo da "cara do cliente" e da localização do imóvel. "Na prática eles vendem um serviço que não é preventivo, mas sim repressivo", explicou o promotor do Gaeco, Reginaldo Freitas.
Em abril do ano passado, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público desencadeou a operação Braço Forte para combater uma série de delitos praticados por membros da empresa Nasf Portaria e Segurança. Na ocasião, o ex-comandante do 4ºBPM, André Luis Pithan foi preso. O militar respondeu inquérito militar e atualmente comanda um batalhão da capital.
A firma que deveria atuar com serviço de zeladoria, foi apontada pelo MP por coagir ou agredir quem desrespeitasse as "regras". No início de maio de 2016, o Ministério Público denunciou 30 pessoas por organização criminosa, manutenção e custeio de milícia privada com a finalidade da prática de crimes de ameaça, violação de domicílio, incêndio, roubo, furto, lesões corporais, além de porte e posse de arma.
Em julho, a Justiça mandou prender 11 integrantes da empresa Nasf Portaria e Segurança. A decisão foi da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Na época, as prisões foram possíveis devido a recurso interposto pelo MP que contrariava a decisão do magistrado André Acunha, de indeferir as detenções.
Relembre
As investigações do Gaeco mostraram que a empresa que deveria prestar serviço de zeladoria se organizou em uma milícia que torturava suspeitos de crimes e, também, outras pessoas sem nenhuma vinculação com delitos. No inquérito consta o caso de um estudante universitário que foi espancado por integrantes da milícia por ser considerado "suspeito" de roubo a uma residência com placas da empresa.
Segundo o MP, as mensalidades variavam de R$ 50,00 a R$ 200,00, dependendo da "cara do cliente" e da localização do imóvel. "Na prática eles vendem um serviço que não é preventivo, mas sim repressivo", explicou o promotor do Gaeco, Reginaldo Freitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são de inteira responsabilidade do leitor e não representam a opinião do Blog