Tumulto
entre presos da galeria A, do Presídio Regional de Pelotas (PRP), nesta
quinta-feira (1) terminou com a transferência de cinco detentos para outras
penitenciárias do Estado. A ala é considerada "zona livre" por não
ser dominada por nenhuma facção. As outras três galerias - B, C e D - são
controladas por organizações criminosas.
De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) a confusão começou na hora do café da manhã dos presos, quando lideranças da galeria teriam discutido sobre a titularidade da chamada prefeitura do ala. Com a discussão da chefia da galeria, os demais presos começaram a bater nas portas e deram início a um princípio de motim. Segundo a Susepe, não houve queima de colchões e nenhum apenado ficou ferido.
O Batalhão de Choque foi acionado para conter os detentos. Os policiais efetuaram disparos antimotim e usaram bombas de efeito moral para dispersar os mais de 100 presos, que foram encaminhados ao pátio da penitenciária, onde foram submetidos à revista. Nada foi encontrado com eles. Conforme o diretor do PRP, Hamilton Fernandes, os agentes realizaram ainda uma revista superficial nas celas da galeria A. No local, nenhum material ilícito foi localizado.
Após a situação ser controlada pelo Pelotão de Operações Especiais (Poe), cinco lideranças do setor A foram transferidas. O juiz da 1ª Vara de Execuções Criminais, Régis Vanzin, também esteve no local. Algumas audiências marcadas para o início desta tarde foram canceladas por conta do tumulto no Presídio.
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