O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou nesta
terça-feira (19) uma operação para coibir a venda de informações privilegiadas
de um policial civil para pessoas ligadas com tráfico de drogas, receptação,
estelionato e jogos de azar.
Policial civil foi preso em operação do Ministério Público (Foto: Divulgação/Ministério Público) |
Foram cumpridos mandados prisão e busca e apreensão nas
cidades de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, e Lajeado, Vale do Taquari, no
decorrer da Operação Barbeiro, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Material apreendido na operação deflagrada pelo MP (Foto: Divulgação/Ministério Público) |
De acordo com as investigações inciadas no primeiro semestre
do ano passado, o policial civil, que não teve o nome divulgado, cobrava entre
R$ 200 e R$ 500 pela venda de informações privilegiadas para o chefe de uma
organização criminosa ligada aos jogos de azar. Ele fornecia informações do
sistema interno da Secretaria de Segurança Pública do estado para criminosos
ligados ao tráfico de drogas e outros crimes.
O suspeito também informava sobre o andamento de investigações realizadas por outros policiais da delegacia onde trabalhava acerca de crimes investigados contra o grupo criminoso.
O suspeito também informava sobre o andamento de investigações realizadas por outros policiais da delegacia onde trabalhava acerca de crimes investigados contra o grupo criminoso.
De acordo com o Ministério Público, ele é suspeito dos crimes
de corrupção e violação de sigilo funcional, tráfico, prevaricação (praticado
por funcionário público contra a Administração Pública) e associação criminosa,
uma vez que informava criminosos sobre a movimentação da polícia para evitar a
prisão de traficantes em flagrante.
Um agiota foi preso na última sexta-feira (15) por envolvimento em outros crimes. Ele foi identificado como José Telmo de Freitas e é suspeito de fornecer informações sigilosas para privilegiar a atuação de uma factoring denominada Banco Sul.
O policial também é investigado pelo envolvimento com um
homem suspeito de utilizar o CPF de terceiros para compra de mercadorias. É
investigado ainda o envolvimento com um estelionatário que utilizava um falso
registro da OAB de uma advogada para praticar golpes.
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