Morre vítima de ataque de cães em Minas do Leão

Morre vítima de ataque de cães em Minas do Leão; Américo Sampaio faleceu após agravamento de seu estado de saúde

Como havíamos noticiado ontem (quarta-feira, 10), nas redes sociais do Jornal Butiá Notícias, sobre a piora do estado de saúde do senhor Américo Sampaio, que foi atacado por cinco cães em Minas do Leão. Infelizmente, por volta das 12h desta quinta-feira (11), recebemos a triste notícia, diretamente dos familiares, de seu falecimento no Hospital de Pronto Socorro (HPS) em Porto Alegre.

Américo estava em coma, com uma infecção generalizada.

RELEMBRE

Brutal ataque de pitbulls deixa homem em estado grave em Minas do Leão; Família exige justiça

Os cães foram apreendidos 

Na tarde de sábado, 06 de setembro, por volta das 18h, o senhor Américo Sampaio, de 63 anos, foi brutalmente atacado por cinco cães da raça Pitbull enquanto fazia a entrega de uma carga de lenha em uma residência na Rua Vespúcio De Souza Porto, no Bairro São José, em Minas do Leão. Ao entrar no pátio da casa, ele foi surpreendido pelos cães e passou por um ataque feroz.

De acordo com informações de sua sobrinha, Joice, que conversou com a reportagem do JBN, o senhor Américo sofreu ferimentos gravíssimos. Ele foi mordido na cabeça, pescoço, rosto, orelhas, braços, pernas e costas. "Ele perdeu mais da metade do sangue do corpo, está na UTI, intubado e sedado. Foi horrível, ele foi estraçalhado, e está vivo por um milagre", relatou a sobrinha, com emoção.

O cirurgião plástico que atendeu o senhor Américo descreveu o incidente como um verdadeiro "massacre". "Foi um quebra-cabeça reconstruir as partes do corpo dele. Ele foi literalmente todo mordido, o couro cabeludo foi todo arrancado, as orelhas ficaram deformadas, e ele está com o corpo todo enfaixado", explicou Joice, que ainda relatou o choque e sofrimento da família diante do quadro crítico do tio.

A sobrinha de Américo também revelou que a família está buscando justiça, pois já havia diversas reclamações sobre os cães antes do ataque. "Recebemos relatos de várias pessoas que disseram que os cães se enfureciam atrás da tela e eram soltos na rua, matando outros cães de rua. A tela da casa estava toda remendada, e a residência não tinha estrutura para abrigar esse número de cães agressivos. Além disso, a casa fica em frente a uma escola, então os donos sabiam do risco que esses animais representavam e nada fizeram", declarou Joice, indignada.

A família de Américo espera que os responsáveis sejam punidos, afirmando que o ataque foi uma violência injusta contra um homem tranquilo e bem conhecido na cidade, que não fazia mal a ninguém. "Ele foi exposto a essa situação de forma totalmente indefesa, e o que aconteceu com ele não foi justo", concluiu Joice, expressando o desejo de justiça para o tio.

Jornal Butiá Notícias 

Evaldo Gomes Notícias/Canguçu - Cópia é autorizada desde que seja citado o autor da publicação ou onde está veiculado.