Julgamento em Santa Maria: Pastor é condenado a mais de 31 anos por matar jovem a marteladas em Itaara
O pastor Carlos Rudinei de Oliveira da Silva, 50 anos, acusado de matar Taísa Macedo Paula, foi condenado nesta sexta-feira (26) pelo Tribunal do Júri a 31 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
A vítima, que tinha 26 anos à época dos fatos, estava grávida de cerca de 3 meses e teve o corpo escondido pelo acusado, que confessou o crime, cometido oito anos atrás. O júri popular foi realizado no prédio da Caixa Federal na Alameda Buenos Aires, onde funciona a sede provisória do Fórum.
Moradora de Santa Maria, Taísa desapareceu no dia 12 de junho de 2017, data em que celebraria o Dia dos Namorados. O acusado, um pastor com quem a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal, é autor confesso de crime.
Ele sustentou que ambos estavam em um veículo, quando teria havido uma discussão. Em seguida, eles teriam ido até a localidade de Limeira, no interior de Itaara, onde Taísa foi morta com golpes de martelo na cabeça. O acusado alegou legítima defesa.
A jovem foi dada como desaparecida por mais de um mês. Mas, após inúmeras diligência, o pastor confessou em cartório o crime e levou a Polícia até o local onde Taísa estava enterrada.
Ele respondeu em liberdade por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com a qualificadora de feminicídio. O inquérito também o indiciou por aborto. As qualificadoras do homicídio incluem meio cruel, motivo torpe e emboscada/traição, além do feminicídio.
O advogado Daniel Tonetto assistiu a família de Taísa na acusação. A defesa esteve a cargo dos advogados Antônio Carlos Porto e Silva, Leonardo Sagrillo Santiago e Roger de Castro.
Fabricio Minussi
Imagem: Mateus Facco
Rádios Imembuí
Evaldo Gomes Notícias/Canguçu - Cópia é autorizada desde que seja citado o autor da publicação ou onde está veiculado.
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