Dois réus denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Piratini foram condenados na sexta-feira, 16 de junho, a 32 anos, 5 meses e 26 dias de prisão e a 32 anos, 5 meses e 26 dias de prisão por homicídio qualificado, constrangimento ilegal, destruição de cadáver e roubo majorado. O crime foi cometido em 30 de setembro de 2020.
Conforme o promotor de Justiça Adoniran Lemos Almeida Filho, que atuou em plenário, os réus foram até a casa de um amigo de Mário Sérgio Silveira Nunes e o mataram enforcado com um pedaço de fio de antena de televisão. Ao entrarem na residência, sabendo que Mário Sérgio estava lá, o réu levou a vítima até o banheiro onde cometeu o homicídio enquanto a comparsa mantinha o proprietário da residência sob a mira de uma arma de fogo. O crime foi cometido por vingança, pois a ré acreditava que Mário Sérgio havia matado seu filho por desavenças do tráfico de drogas.
Após a execução, os réus obrigaram o dono da casa a ajudá-los a esconder o corpo dentro de um balcão de madeira, no qual o corpo foi transportado para o pátio da casa. Em seguida, os réus atearam fogo no balcão e no corpo, que ficou totalmente carbonizado. Enquanto estiveram na residência, os réus ainda roubaram o celular do dono da casa para evitar que pedisse socorro.
Evaldo Gomes com informações do Ministério Público do Rio Grande do Sul
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