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quarta-feira, 16 de abril de 2025

2ª DP de Pelotas deflagra operação Estorno Final em São Paulo contra associação criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas




A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da 2ª Delegacia de Polícia de Pelotas, deflagrou na manhã desta quarta-feira (16/04) a operação Estorno Final, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas. 





A ação contou com o apoio da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Estado de São Paulo e do Grupo de Operações Especiais de Mogi das Cruzes, sendo realizada simultaneamente nas cidades de São Paulo, Itaquaquecetuba e Guarulhos.

Foram cumpridos quatro mandados de prisão, seis mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de mais de 20 contas bancárias ligadas aos investigados.




O golpe:

A vítima, residente em Pelotas, foi induzida ao erro após manter contato com uma mulher que se apresentava como funcionária de uma financeira. Durante a conversa por aplicativo de mensagens, a golpista encaminhou um arquivo PDF com um contrato em nome da vítima, na tentativa de conferir legitimidade à fraude. Ao demonstrar preocupação e tentar contato por ligação, a vítima foi tranquilizada pela falsa atendente, que garantiu que “não se tratava de golpe”, evidenciando o uso de manipulação emocional como parte do esquema.

A dinâmica do crime consiste em abordar vítimas que tenham firmado contratos recentes com financeiras legítimas. Os criminosos obtêm informações reais do contrato, como valores e prazos, e, por meio de contatos falsos, comunicam supostas “irregularidades” ou “ajustes no sistema”, solicitando a devolução parcial ou total dos valores depositados. Para parecerem confiáveis, utilizam documentos com logotipos de instituições reais, linguagem formal e dados pessoais da vítima, previamente obtidos.

Durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram uma falsa central de atendimento, estruturada com computadores, mesas, divisórias e material impresso, simulando uma empresa financeira legítima. O local funcionava exclusivamente para aplicar golpes, com aparência profissional para enganar vítimas e evitar suspeitas de autoridades e vizinhos.

Além disso, durante as diligências, um homem foi abordado em atitude suspeita nas imediações de um dos alvos e acabou preso em flagrante por tráfico de drogas, após ser encontrado com porções de maconha, cocaína e crack. O preso foi conduzido à delegacia para os procedimentos de praxe.

Segundo o delegado César Nogueira, responsável pela investigação, a operação revela o grau de sofisticação e a abrangência da organização criminosa:

“O caso teve início a partir de uma vítima de Pelotas, mas logo descobrimos que se tratava de uma associação criminosa com atuação reiterada e abrangência interestadual. Já identificamos vítimas em diferentes regiões do país, sendo que ao menos três delas também são do Rio Grande do Sul. Isso demonstra que o grupo não atuava de forma pontual, mas sim de maneira articulada, profissional e contínua. O prejuízo total ultrapassa R$ 2 milhões em menos de um ano, com indícios de lavagem de dinheiro por meio da pulverização dos valores entre os integrantes.”

A Polícia Civil alerta que consumidores jamais devem realizar devoluções de valores sem antes confirmar diretamente com a instituição financeira, por canais oficiais. Nenhuma instituição bancária legítima solicita estorno por transferência via Pix, especialmente por meio de aplicativos de mensagens. Em caso de dúvida, é fundamental procurar uma delegacia. Ao identificar esse tipo de abordagem, registre boletim de ocorrência e, se possível, preserve mensagens e comprovantes para auxiliar nas investigações.

A apuração segue em andamento para identificar novos envolvidos e outras vítimas do esquema criminoso.

18ª DPR Pelotas

Evaldo Gomes Notícias/Canguçu

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