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domingo, 26 de novembro de 2017

Família luta contra o tempo para salvar a filha Maria


Uma família piratiniense que hoje dorme e acorda num hospital em Canoas-RS, apelou às redes sociais para implorar ajuda para manter a filha viva. Maria tem apenas cinco meses e, desde quando estava na barriga da mãe, Jaqueline Alves Nascimento, passou correr e a oferecer riscos para ela e sua genitora, ou seja, foi uma gravidez de alto risco.

Nasceu com 37 semanas pesando apenas um 1 quilo e 675 gramas, o que fez os médicos deixa-la um mês na semi intensiva, fator que elevou seu peso para 2 quilos e 800 gramas. Isso fez com que a mãe e  também o pai, Luís Paulo Mouller Duarte, o popular Paulinho Murrão, achassem que a fase crítica havia ficado no passado. Não havia. Maria foi diagnosticada com paralisia no diafragma, o que foi detectado ainda no hospital de Piratini quando a menina teve bronquite e pneumonia, o que necessitou das funções dos pulmões que não responderam à altura.

Imediatamente foram encaminhados para uma unidade em Pelotas e, a seguir, para Canoas.

- Estamos aqui desde 07 de setembro. Ela já passou por uma cirurgia no diafragma que não deu o resultado esperado. Nossa Maria ficou entubada por dois meses e meio. Agora os médicos optaram por uma traqueostomia (intervenção cirúrgica que consiste na abertura de um orifício na traqueia e na colocação de uma cânula para a passagem de ar) – relata a mãe.

Foram feitos também exames específicos de investigação genética já que ela apresenta fraqueza muscular e rigidez nos pés  e mãos, o que os médicos chamam de Doença de Base.

Com tantos problemas, longe de casa e dos amigos, com a unidade hospitalar enfrentando atraso nos salários dos funcionários e também a falta de medicamentos e materiais médicos, a família vive dias difíceis e incertos.

- Estamos em uma situação bem precária. Tivemos que alugar uma Kitnet mobiliada que pertence a um estudante. Pagamos outro aluguel em Piratini, além de água, luz, fraldas, gás, sondas de aspiração  e alimentação- relata Jaqueline.

O pai, Murrão, ganha salário mínimo e, desse, sobra um pouco mais de R$ 300,00, pois durante a gravidez da filha ele contraiu alguns empréstimos que agora são descontados.

Jaqueline diz que são poucos que querem e ajudam de verdade, assim, além de pedir veementemente que a população de Piratini e de outros municípios mudem este pensamento, lançou a campanha: Bebê Maria Florência. Nesta, a mãe pede que depositem qualquer valor na conta poupança do Banco do Brasil, número: 14.614-5, agência 09660, em nome de Jaqueline Alves Nascimento.

- A quem nos ajudar desde já os meus mais sinceros agradecimentos – conclui.

Blog Eu Falei/Piratini

Nael Rosa- redator responsável

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