Parque turístico Nossa Senhora da Conceição - Canguçu

Parque turístico Nossa Senhora da Conceição - Canguçu
Parque turístico Nossa Senhora da Conceição - Canguçu

FÊNIX SEGURANÇA PRIVADA

AUTO RESGATE CANGUÇU - JUCA

MANOS E DIPROEL

CONCRETOS FIGUEIRA

BRASIL ODONTOLOGIA

M3 AMBIENTES PLANEJADOS

RURAL NET - CLIQUE

JV Guincho - Vilson Guincho & Munck

BRUNA ROZA MICROPIGMENTAÇÃO

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Reportagem destaca - Sem viagens entre Canguçu e Piratini

Quem liga para a rodoviária de Piratini e pergunta sobre a linha, recebe uma resposta quase que automática: “Está parada e não tem previsão de volta”. (Foto: Evaldo Gomes - Especial - DP)
Passageiros da linha Canguçu-Piratini, feita de ônibus pela empresa Embaixador, encaram a suspensão do trajeto há um mês devido às más condições da ERS-265. A estrada é de chão e sofre com a falta de manutenção e as chuvas. 

A situação tem impedido o embarque e desembarque especialmente de moradores da zona rural entre os dois municípios. Quem liga para a rodoviária de Piratini e pergunta sobre a linha, recebe uma resposta quase que automática: “Está parada e não tem previsão de volta”. 

A estudante Caroline Quevedo, 21, é uma das pessoas afetadas. Mora no centro do município, a 25 quilômetros da família. Ela depende do transporte e diz que desde então não pode visitar os pais em Rodeio Velho, na zona rural. “Prejudica a mim e a outras pessoas. Tem gente que vem receber a aposentadoria em Piratini, por exemplo.”

A viagem é feita em pouco mais de uma hora de carro; mais de uma hora e meia de ônibus para 60 quilômetros de trajeto. “O pessoal tá ansioso. Ligam e ligam pra saber quando a linha vai voltar”, diz Saulo Meggiato Silva, fiscal da Embaixador em Canguçu. “Há anos essa situação. Até caminhão já tombou, carros pequenos não passam”, afirma. Em dias de chuva a situação piora. Além do tráfego de caminhões de madeira em direção ao Porto de Rio Grande que, pelo peso, danifica ainda mais a estrada. Como alternativa, passageiros de Canguçu viajam primeiro para a rodoviária de Pelotas, onde embarcam em um ônibus para Piratini. O trajeto fica mais longo e mais caro. 

Antes era feito às 9h ou às 18h todos os dias, com custo de R$ 16,00 por passagem. Agora, com as viagens a Pelotas, gastam R$ 72,00 na ida e volta. “Quando eles voltam pra Canguçu já tá tarde e o transporte público para. Então tem mais um gasto com táxi”, completa. 

Os usuários da linha em Canguçu são principalmente moradores do distrito Iguatemi, segundo o funcionário. Carlos Alberto Canieles, gestor operacional da empresa, diz que a linha esteve suspensa por várias vezes ainda este ano, foi retomada e suspensa de novo. Segundo ele, as chuvas pioraram o local, deixando alguns trechos intrafegáveis. 


Daer contesta período de suspensão


 Jorge Oleques, superintendente do Daer em Pelotas, contesta que a linha esteja suspensa há um mês. Afirma ter recebido a notificação da Embaixador nesta quarta-feira (4) e que está tentando firmar um contrato com a empresa Ecopav para estabelecer um cronograma de intervenção na estrada, junto com caminhão para o transporte de material de recapeamento. O superintendente prevê que o trabalho seja feito no máximo em dez dias. “No dia 29 colocamos 30 toneladas de cascalho na estrada. O problema é que caminhões madeireiros acabam degradando”, opina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são de inteira responsabilidade do leitor e não representam a opinião do Blog