A mãe e o
padastro de uma menina de 3 anos que chegou morta ao PA do Patronato, em Santa
Maria, na madrugada de hoje, foram presos em flagrante depois de prestar
depoimento, nesta manhã. A mulher, de 21 anos, vai ser encaminhada ao Presídio
Regional de Santa Maria, e o homem, de 20 anos, será levado à Penitenciária
Estadual de Santa Maria (Pesm).
De acordo com informações do delegado Márcio
Schneider, plantonista da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) que
atendeu o caso na madrugada desta terça-feira, o casal é suspeito da morte da criança, que apresentava sinais visíveis
de agressões por todo o corpo.
– Segundo as testemunhas que ouvimos, as crianças
eram agredidas constantemente. O irmão da menina, de 5 anos, também apresentava
lesões no corpo – conta o delegado.
Vizinhos tentam linchar mãe e padrasto
Vizinhos tentam linchar mãe e padrasto
Em depoimento ao delegado, mãe e padastro
relataram, inicialmente, que a criança tinha sido alimentada normalmente na
noite passada e que, no início desta madrugada, a mãe percebeu que a criança
estava espumando pela boca e buscou ajuda no Pronto-Atendimento do Patronato.
Eles contaram ainda que as lesões tinham sido provocadas durante uma queda da
menina em uma construção que fica no terreno da residência, no domingo. Essa
versão já tinha sido informada pela mãe e pelo padastro aos policiais da
Brigada Militar, que foram chamados pela equipe médica do PA.
Conforme
o delegado, assim que souberam que seriam presos em flagrante, mãe e padrasto
acionaram uma advogada e ficaram em silêncio, dizendo que não se manifestariam
mais sobre o caso.
O irmão
da menina foi entregue aos cuidados de um tio e sob supervisão do Conselho
Tutelar.
O corpo da criança passa por perícia na manhã desta
terça-feira. Segundo o delegado plantonista, a investigação será repassada para
a Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Santa Maria
(DPHPP).
O CASO
A reportagem do Diário conversou com uma equipe médica do PA do Patronato, que contou que a criança chegou sem sinais de vida por volta da 1h50min, trazida pela mãe e pelo padrasto. Os médicos tentaram reanimar a menina, mas ela já estava sem os sinais vitais. Segundo a equipe, ela apresentava hematomas de trauma e arranhões por todo o corpo e no rosto.
O CASO
A reportagem do Diário conversou com uma equipe médica do PA do Patronato, que contou que a criança chegou sem sinais de vida por volta da 1h50min, trazida pela mãe e pelo padrasto. Os médicos tentaram reanimar a menina, mas ela já estava sem os sinais vitais. Segundo a equipe, ela apresentava hematomas de trauma e arranhões por todo o corpo e no rosto.
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