Foto: MP |
O Ministério Público desencadeou na manhã
desta terça-feira, 5, a Operação “Braço Forte”, para combater uma série de
delitos praticados por integrantes da empresa Nasf Portaria e Segurança que,
teoricamente, deveria atuar em Pelotas com serviço de zeladoria. De acordo com
as investigações do MP, o grupo é responsável por crimes como tortura, milícia,
lesões corporais e danos patrimoniais. São cumpridos 14 mandados de prisão, 21
de busca e apreensão de veículos e outros 26 de busca e apreensão na sede da empresa
e em residências dos suspeitos. Maiores detalhes serão revelados em coletiva de
imprensa marcada para às 10h30min na sede do MP em Pelotas (Rua Vinte e Nove de
Junho, 80).
Os trabalhos são coordenados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, com a parceria e apoio do Sistema Integrado de Investigação Criminal (SISCrim) e do Centro de Apoio Operacional Criminal. O cumprimento dos mandados conta também com apoio da Corregedoria-Geral da Brigada Militar, o Batalhão de Operações Especiais da BM e o Exército Brasileiro. As investigações do Ministério Público duraram três meses e foram desencadeadas a partir de denúncia efetuada na Promotoria de Justiça de Pelotas.
Conforme os Promotores de Justiça Flávio Duarte e Reginaldo Freitas da Silva, coordenadores da Operação “Braço Forte”, a Nasf é de propriedade do Tenente da Reserva da Brigada Militar Nelson Antônio Silva Fernandes. A empresa que deveria prestar serviço de zeladoria se organizou em uma milícia que torturava suspeitos de crimes e, também, outras pessoas sem nenhuma vinculação com delitos. “Na prática eles vendem um serviço que não é preventivo, mas sim repressivo”, explicam.
Vídeos gravados pelos próprios acusados comprovam agressões a um suspeito de ter roubado uma residência para a qual a Nasf prestava serviços. Interceptações telefônicas autorizadas judicialmente também evidenciam os crimes praticados pelo bando. Segundo apurado pelo Ministério Público, o grau de violência assustou, inclusive, brigadianos que atuam no policiamento ostensivo em Pelotas. Eles eram orientados a registrar os casos como supostas resistências à prisão. Até mesmo familiares de possíveis criminosos eram espancados para informar o paradeiro dos alvos do grupo. Pessoas e empresas que não utilizavam os serviços da Nasf Portaria e Segurança eram forçadas à contratação, através do arrombamento de suas residências e estabelecimentos comerciais.
A Nasf foi criada pelo Tenente Nelson Antônio Silva Fernandes tão logo ele ter ido para a reserva da Brigada Militar, há cerca de dez anos. A empresa possui mais de cinco mil clientes e arrecada, aproximadamente, R$ 500 mil mensais. O nome da operação, “Braço Forte”, é uma alusão ao slogan da empresa “O braço forte da comunidade”.
Também participam da ação em Pelotas o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen; o Coordenador do Sistema Integrado de Investigação Criminal do MP, Diego Rosito de Vilas; o Coordenador da Região Sul do Gaeco, Joel Dutra, e os Promotores de Justiça de Pelotas José Olavo Bueno dos Passos, Maria Laura Moraes Luzardi e Décio Luís Silveira da Mota, além do Promotor da Especializada Criminal de Porto Alegre Ricardo Herbstrith.
Os trabalhos são coordenados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, com a parceria e apoio do Sistema Integrado de Investigação Criminal (SISCrim) e do Centro de Apoio Operacional Criminal. O cumprimento dos mandados conta também com apoio da Corregedoria-Geral da Brigada Militar, o Batalhão de Operações Especiais da BM e o Exército Brasileiro. As investigações do Ministério Público duraram três meses e foram desencadeadas a partir de denúncia efetuada na Promotoria de Justiça de Pelotas.
Conforme os Promotores de Justiça Flávio Duarte e Reginaldo Freitas da Silva, coordenadores da Operação “Braço Forte”, a Nasf é de propriedade do Tenente da Reserva da Brigada Militar Nelson Antônio Silva Fernandes. A empresa que deveria prestar serviço de zeladoria se organizou em uma milícia que torturava suspeitos de crimes e, também, outras pessoas sem nenhuma vinculação com delitos. “Na prática eles vendem um serviço que não é preventivo, mas sim repressivo”, explicam.
Vídeos gravados pelos próprios acusados comprovam agressões a um suspeito de ter roubado uma residência para a qual a Nasf prestava serviços. Interceptações telefônicas autorizadas judicialmente também evidenciam os crimes praticados pelo bando. Segundo apurado pelo Ministério Público, o grau de violência assustou, inclusive, brigadianos que atuam no policiamento ostensivo em Pelotas. Eles eram orientados a registrar os casos como supostas resistências à prisão. Até mesmo familiares de possíveis criminosos eram espancados para informar o paradeiro dos alvos do grupo. Pessoas e empresas que não utilizavam os serviços da Nasf Portaria e Segurança eram forçadas à contratação, através do arrombamento de suas residências e estabelecimentos comerciais.
A Nasf foi criada pelo Tenente Nelson Antônio Silva Fernandes tão logo ele ter ido para a reserva da Brigada Militar, há cerca de dez anos. A empresa possui mais de cinco mil clientes e arrecada, aproximadamente, R$ 500 mil mensais. O nome da operação, “Braço Forte”, é uma alusão ao slogan da empresa “O braço forte da comunidade”.
Também participam da ação em Pelotas o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen; o Coordenador do Sistema Integrado de Investigação Criminal do MP, Diego Rosito de Vilas; o Coordenador da Região Sul do Gaeco, Joel Dutra, e os Promotores de Justiça de Pelotas José Olavo Bueno dos Passos, Maria Laura Moraes Luzardi e Décio Luís Silveira da Mota, além do Promotor da Especializada Criminal de Porto Alegre Ricardo Herbstrith.
MP/RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são de inteira responsabilidade do leitor e não representam a opinião do Blog