A Família Brigadiana conta com VOCÊ
Rio Grande do Sul, 15 de Setembro de 2014
Você já passou pelo sufoco de um dia seu colega, esposo (a) ou filho (a) sair para o trabalho, se atrasar, voltar somente no outro dia ou não retornar? Nós familiares de Policiais sofremos todos os dias: a cada fuga de presos, a cada assalto, a cada tiroteio, ou quando avistamos uma viatura ou ambulância com a sirene ligada. Crescemos esperando pais, mães, filhos, irmãos, enfim familiares, chegarem do serviço muito tempo após o horário previsto, exaustos, feridos, machucados, mas orgulhosos por terem cumprido a sua missão.
Com isso passamos, muitas vezes, por feriados e domingos, vendo todos se divertirem e ELES, garantindo a segurança da sociedade gaúcha. Sabemos que outros profissionais também trabalham nos feriados, finais de semana, de dia e a noite, mas nada se compara ao trabalho de um Profissional de Segurança que coloca como escudo o bem mais precioso de um ser humano: A VIDA.
Aproveitamos a oportunidade para esclarecer anossa versão da Comissão relativa aos fatos que envolvem Policiais Militares acusados pelo Ministério Público de Jaguarão:
1. Uma Guarnição da Brigada Militar de Jaguarão recolhe uma moto sem procedência e recebem ameaça de vingança por parte do condutor;
2. Pessoas entraram na casa de um dos Policiais Militares e furtaram duas(2) armas e um (1) notebook. Não satisfeitos, ainda:cravaram uma faca na cama do filho do Policial, fizeram refeições, reviraram e quebraram vários objetos da casa;
3. Como é de rotina, Policiais Militares tentam encontrar os ladrões. Ao pararem um veículo encontram os objetos furtados do Policial Militar;
4. O cidadão é conduzido a exame e encaminhado a Policia Civil onde é preso em flagrante(na presença de seu Advogado), sendo posteriormente conduzido ao Presídio de Jaguarão;
5. Permanece no Presídio por três (3) dias;
6. Para surpresa de todos, após os três(3)dias dentro do Presídio, o referido cidadão sai do presídio sob a tutela do Defensor Público, sem dar satisfação aos Policiais Militares de serviço e é encaminhado a Pelotas, retornando com outro exame e acusando os Policiais Militares de tortura. Agora ele está solto e os Policiais estão presos. Quem ganha e quem perde com isso?
7. Gize-se que nos dois (2) laudos de exame de corpo de delito (o realizado no dia da ocorrência e o realizado no IML) o Médico Perito escreveu: as lesões não foram provocadas por tortura;
8. Um dos Policiais acusados pelo Ministério Público de Jaguarão estava de serviço na função de rádio operador no dia do fato e apenas efetuou a entrega da ocorrência na Delegacia de Polícia;
9. O Ministério Público solicitou a prisão dos Policiais Militares exclusivamente com base na palavra de pessoas que tem uma vasta ficha policial com: Tentativa de Homicídio, Furtos, Roubo Qualificado, Ameaça, etc..., sem ouvir os Policiais Militares e desconsiderando um Auto de Prisão em Flagrante feito pela Polícia Civil e homologado pelo Poder Judiciário.
O Profissional de Segurança tem o dever de respeitar e fazer cumprir e cumprir as leis, manter a ordem e a segurança de toda a sociedade.Esse mesmo Profissional também faz parte dessa sociedade, tendo deveres e direitos como qualquer cidadão.
A Brigada Militar é constituída por homens e mulheres (ativos, inativos e pensionistas) que lutam com dignidade, para que você cidadão viva com tranquilidade, e assim continuaremos independentemente dessa ocorrência.
Somos voluntários, gostamos do que fazemos, mas temos que ser reconhecidos e valorizados. Amamos está terra, temos orgulho de sermos gaúchos, acreditamos no nosso trabalho e respeitamos essa sociedade a qual dedicamos nossa vida para servi-la.
Por isso escrevemos a VOCÊ, para lembrar que o seu apoio é importante e fundamental. Cadeia é para bandido e não para Policial.
APOIE quem tem o dever de proteger e proporcionar segurança, MESMO COM O RISCO DA PRÓPRIA VIDA.
Para reflexão: "Se as coisas são inatingíveis, isso não é motivo para não querê-las...que triste os caminhos sem a mágica presença das estrelas".
(Mário Quintana)
Comissão de Direitos Humanos da ACS JAR
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