Um fato grave chocou a comunidade escolar, na tarde dessa terça-feira (19), no Colégio Estadual Jacob Arnt, em Bom Retiro do Sul, a cerca de 60 quilômetros de Santa Cruz, no Vale do Taquari.
Uma professora foi esfaqueada no pescoço por um aluno de 17 anos. Segundo a polícia, o ato pode ter sido motivado por um surto psicótico.
O agressor, que não possuía um diagnóstico prévio de distúrbios psiquiátricos, teria deixado a sala de aula e se dirigido ao banheiro da escola. Lá, ele desferiu um soco que quebrou o espelho. Em seguida, o aluno deixou o banheiro correndo. A professora, preocupada com a situação, abordou o jovem. Foi nesse momento que o agressor atacou a docente. A vítima foi prontamente socorrida e não corre risco de vida.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) emitiu um comunicado oficial, garantindo que a professora está recebendo atendimento médico e passa bem.
Além disso, a equipe diretiva da escola tomou medidas imediatas, incluindo o acionamento do Conselho Tutelar, da Brigada Militar e dos responsáveis pelo aluno, para os devidos encaminhamentos.
A Seduc também destacou que o trabalho preventivo contra a violência escolar é uma prioridade e ocorre de maneira artarticulada.
Ela ainda feriu a mão, segurando a faca para impedir a ação do adolescente e foi socorrida pelo diretor que imobilizou o agressor até a chegada Conselho Tutelar, a Brigada Militar e os responsáveis pelo aluno.
Veja o texto na íntegra:
Sobre o ocorrido no Colégio Estadual Jacob Arnt, de Bom Retiro do Sul, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informa que a profissional da área da educação envolvida recebeu atendimento médico imediato e passa bem.
A equipe diretiva também acionou o Conselho Tutelar, a Brigada Militar e os responsáveis pelo aluno para os devidos encaminhamentos.
O trabalho preventivo contra a violência escolar também ocorre de forma articulada com as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), com as equipes diretivas, professores e demais membros da comunidade escolar de cada região.
Também há, nas escolas estaduais, as CIPAVEs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar), que trabalham em parceria com as demais secretarias de governo, com atividades de conscientização e orientação.
Evaldo Gomes com informações do Portal Arauto
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