FÊNIX SEGURANÇA PRIVADA

FÊNIX SEGURANÇA PRIVADA
Toque na imagem

AUTO RESGATE CANGUÇU - JUKA GUINCHOS

AUTO RESGATE CANGUÇU - JUKA GUINCHOS
Toque na imagem

CONCRETOS FIGUEIRA

CONCRETOS FIGUEIRA
Toque na imagem

TÁXI DO ODILON

TÁXI DO ODILON
Toque na imagem

BRASIL ODONTOLOGIA

BRASIL ODONTOLOGIA
Toque na imagem

M3 AMBIENTES PLANEJADOS

M3 AMBIENTES PLANEJADOS
Toque na imagem

RURAL NET - CLIQUE

RURAL NET - CLIQUE
Toque na imagem

ANUNCIE AQUI - CONTATO WHATSAPP 53984541404

ANUNCIE AQUI - CONTATO  WHATSAPP 53984541404

CLÍNICA DR FARINA

CLÍNICA DR FARINA
Toque na imagem

BRUNA ROZA MICROPIGMENTAÇÃO

BRUNA ROZA MICROPIGMENTAÇÃO
Toque na imagem

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

GAECO/MPRS FAZ OPERAÇÃO NA PENITENCIÁRIA DE RIO GRANDE CONTRA GRUPO QUE UTILIZA DRONES PARA RECEBER DROGAS E COMANDAR O TRÁFICO NA REGIÃO

 


O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Núcleo Região Sul), desencadeou nesta segunda-feira, 5 de dezembro, a Operação Perg, dentro da Penitenciária Estadual de Rio Grande. 

A ofensiva conduzida pelo coordenador do Gaeco – Núcleo Região Sul, Rogério Meirelles Caldas, e pelo coordenador dos Gaecos, João Afonso Silva Beltrame, com apoio da Brigada Militar, apura a existência de uma associação criminosa sediada em Rio Grande voltada ao cometimento de tráfico de drogas e que leva celulares para dentro da casa prisional. O grupo também está por trás do aumento da violência na região. Ao todo, atuam na operação que vasculha os quatro pavilhões em busca de armas, munições, celulares, dinheiro, drogas, documentos e anotações agentes do Gaeco/MPRS, do 3º e do 5º Batalhões de Polícia de Choque e do 4º e do 6° Batalhões de Polícia Militar.


*Material apreendido na Operação Perg*


Celulares: 25


Cordas: 10


Facas artesanais: 25


Carregadores de celulares: 20


Dinheiro: R$17.145


Fones de ouvido: 10


Balança de precisão: 1


Cocaína: 67,8 gramas 


Crack: 100 gramas












Vídeos 










A investigação começou há três meses e apontou que a associação criminosa utiliza diversas formas, mas, sobretudo, drones para transportar celulares, carregadores e entorpecentes para o interior do presídio. Para os promotores, o chamado “delivery aéreo de drogas e outros materiais ilícitos” facilita o tráfico no interior e fora da Perg e o ordenamento de demais crimes na cidade, que vive uma onda de violência. Conforme dados do Infopen, somente até outubro de 2022 foram registradas 21 ocorrências de drones na Perg, frente a duas em 2021 e nenhuma em 2020.


“O que ingressa na Perg contribui decisivamente para o exponencial aumento da violência no município de Rio Grande neste ano, que já registra mais de 95 mortes violentas, considerando homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Quase a totalidade delas está diretamente vinculada a apenados recolhidos, os quais, por meio da introdução clandestina de celulares na prisão, continuam operando direta e indiretamente o tráfico de drogas”, comenta Caldas, citando que estão sendo cumpridos 58 mandados de busca e apreensão.


Beltrame destaca que a entrega aérea de drogas e materiais ilícitos para dentro do sistema prisional exige um altíssimo aporte financeiro, uma vez que os produtos e o custo operacional para a execução de uma única “viagem” pode variar de R$ 10 mil a R$ 100 mil. O substancial valor empregado nessas operações fica comprovado com as apreensões, como aconteceu em outubro de 2022, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na BR-392 em Rio Grande 2kg de cocaína, 1,86kg de maconha, três celulares, diversos carregadores e fones de ouvido, oito baterias, um controle para drone e um drone. O material foi avaliado em aproximadamente R$ 110 mil.


“Ante o perceptível e significativo aumento do número de casos envolvendo o uso de drones na Perg, foram analisadas as ocorrências e chegamos à conclusão de que há uma autêntica associação criminosa atuando dentro e a partir da penitenciária, que, sem margem para dúvida, possui uma estrutura definida e um alto poder aquisitivo”, finaliza Beltrame.


Fotos: Tiago Coutinho | MPRS



































Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são de inteira responsabilidade do leitor e não representam a opinião do Blog