Nesta quarta-feira, 19 de outubro, foi realizada a sessão plenária para julgamento de um homem denunciado pela prática, em concurso com seu pai, do crime de homicídio duplamente qualificado, em Camaquã. O Conselho de Sentença reconheceu as duas qualificadoras – motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima – e o réu foi condenado a 21 anos de reclusão.
O crime foi cometido em 18 de maio de 2019, no Bairro Jardim das Flores, em Camaquã. Na ocasião, funcionários da Corsan estavam na localidade para solucionar a falta de água quando foram abordados pelo réu, que os ameaçou e proferiu ofensas. Diante disso, a vítima intercedeu em favor dos agentes, mas foi covardemente atacada com facadas, as quais o atingiram em sete regiões do corpo. Ato contínuo, o réu efetuou disparos de arma de fogo, atingindo a vítima pelas costas na cabeça, no dorso e na região lombar.
O crime causou repercussão na cidade de Camaquã e nos municípios vizinhos. O promotor de Justiça Ricardo Cardoso Lazzarin, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), foi responsável pela acusação em plenário e defendeu a condenação do acusado nos exatos termos da denúncia.
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