Tratamento do menino Diogo vai começar e campanhas devem continuar

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As quatro primeiras doses do medicamento Spinzara, para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME), já estão disponíveis no Hospital de Clínicas de Porto Alegre à espera de Diogo Schroder Zarnot.

Ele e a sua família estiveram lá, mas, nesta segunda-feira (29) à tarde, o pequeno teve alta devido a uma tosse. Então, a aplicação da injeção precisou ser transferida, e a expectativa é que eles retornem neste domingo.

Apesar do contratempo, a perspectiva para o futuro do tratamento é boa e a campanha Ame o Diogo, doe, compartilhe!, continua.

Essas quatro primeiras doses serão aplicadas ao longo de dois meses. Elas foram encomendadas no dia 9 deste mês, e chegaram ao hospital no dia 17. No último sábado, a família de Diogo foi contatada, conforme explica a mãe, Darlene Schroder Zarnot. Às dez horas de domingo eles já estavam em Porto Alegre, para que, no dia posterior, o pequeno fosse internado. No entanto, devido à chuva e às baixas temperaturas registradas em Canguçu na semana que se passou, Diogo pegou um leve resfriado, e estava utilizando uma bombinha preventiva para a tosse.

Ele foi avaliado por três médicos, que decidiram continuar segurando o tratamento, a fim de não provocar asma e bronquite. Darlene explica que, como o pequeno será sedado para a aplicação da injeção de 5ml na medula, ele poderia acabar parando na UTI por falta de ar. Apesar de entender os motivos dos profissionais, ela conta estar de coração partido. A perspectiva, agora, é que a tosse passe e nesta sexta-feira (2) a médica volte a ligar. Então, no domingo eles devem retornar a Porto Alegre para que o tratamento seja iniciado, de fato, na terça-feira (6).

Mesmo com esse contratempo, Darlene afirma que o tratamento vai começar. Através da campanha, mais de R$ 900 mil foram arrecadados. A corrida era contra o tempo, então um amigo da família emprestou R$ 350 mil para que o remédio pudesse ser logo comprado. No entanto, apesar desse pontapé inicial, o menino Diogo ainda carece da colaboração de todos. A população, que tanto o ajudou, precisa continuar unida e engajada na campanha. O tratamento tem que continuar, a fim de evitar que a doença evolua. Os pais do pequeno precisam, ainda, pagar o amigo que lhes ajudou.

Com informações do Diário Popular