Quatro indiciados foram até o município de Canguçu, pegaram Kurz em um apartamento, trouxeram para Pelotas e executaram Leoni com diversos tiros na Estrada do Engenho
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) concluiu o inquérito da morte de Leoni Kurz Félix, 24, executado a tiros no dia 4 de fevereiro deste ano, em Pelotas, e indiciou quatro criminosos por homicídio qualificado, sem possibilidade de defesa da vítima. Dos envolvidos, dois já estão reclusos no sistema penitenciário e um rapaz de 17 anos, por ser menor de idade, a Polícia Civil pediu a internação no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).
De acordo com o titular da DHPP, Félix Rafanhim, Leoni era integrante de organização criminosa e foi morto pelos próprios membros da facção após ficar devendo dinheiro ao tráfico de drogas. "Ele era membro dessa organização e usuário", explicou.
Conforme o delegado, a investigação apontou que os quatro indiciados foram até o município de Canguçu, pegaram Kurz em um apartamento, trouxeram para Pelotas e executaram Leoni com diversos tiros na Estrada do Engenho. Na época, um dos executores cumpria prisão domiciliar. "A vítima foi rendida em Canguçu pelos quatro indivíduos que a conduziram até a cidade local onde foi executada por disparos de arma de fogo. O crime está relacionado ao uso e tráfico de entorcepentes", disse.
O corpo de Leoni Kurz estava com as mãos amarradas em um cadarço do próprio tênis e tinha diversas marcas de disparos de arma de fogo na cabeça. Ele foi encontrado por moradores da região. Na época, familiares souberam do crime através das redes sociais.
O inquérito policial foi remetido ao Judiciário.
Com informações do Diário Popular
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