O
governador José Ivo Sartori autorizou, na manhã desta quinta-feira (1º), a
concessão e renovação de abonos de permanência de policiais militares que estão
para se aposentar. Outra medida anunciada por Sartori para reforçar o efetivo
da Brigada Militar é chamar os brigadianos inativos para voltarem a integrar o
serviço da ativa. O anúncio foi feito após reunião do Gabinete de Gestão de
Segurança Pública, coordenado pelo vice-governador José Paulo Cairoli.
Sartori
afirmou que o gabinete segue se reunindo em caráter permanente. "A
população gaúcha poder ter certeza de que as forças de segurança do Rio Grande
do Sul e o nosso governo estão fazendo todo o esforço possível para melhorar o
quadro da segurança. Sempre frisamos que esse esforço precisa ser conjunto, de
todos os poderes, instituições, sociedade, e de todo país".
Gratificação
de permanência
Por
meio de ato administrativo, o governo vai liberar os requerimentos de concessão
e renovação de gratificações de abonos de policiais militares que, atualmente,
estavam represados. A ação tem efeito imediato. Hoje, a medida beneficiaria
cerca de 150 PMs.
Brigadianos
inativos
O
governo está enviando projeto de lei à Assembleia Legislativa, em regime de
urgência, para aumentar o valor da gratificação especial de retorno à atividade
de policiais militares inativos para atuar na Secretaria de Segurança Pública e
na BM. O texto tem como base a legislação existente do Corpo de Voluntários
Militares Inativos (CVMI).
A gratificação passará de R$ 1.181,51 para R$ 1,8 mil, a partir de 1º de outubro deste ano.
A gratificação passará de R$ 1.181,51 para R$ 1,8 mil, a partir de 1º de outubro deste ano.
A
intenção é recontratar até 500 PMs aposentados para atuar, exclusivamente, em
escolas, videomonitoramento e serviço administrativo, liberando policiais
militares da ativa para o policiamento ostensivo. Atualmente, 1,5 mil
brigadianos aposentados já atuam no CVMI no RS.
Participaram da reunião os secretários da Casa Civil,
Márcio Biolchi; Geral de Governo, Carlos
Búrigo, de Comunicação, Cleber Benvegnú, procurador-geral do Estado,
Euzébio Ruschel, e o chefe da Casa Militar, coronel Everton Oltramari.
Texto:
Mirella Poyastro/Secom
Edição:
Gonçalo Valduga/Secom
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