Uma pesquisa sobre suicídio entre policiais foi tema de uma reunião entre o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, representantes de unidades do Departamento de Saúde (DS) da BM, do Instituto de Pesquisas (IPBM) e das pesquisadoras do Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (Cepesc), na última quinta-feira (3), em Porto Alegre.
Desenvolvido pelo Cepesc em parceria com o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV- UERJ), o estudo intitulado “Suicídio entre profissionais de segurança no Brasil: uma análise institucional” busca produzir conhecimentos a respeito do tema, considerado como um dos mais graves riscos de vitimização de policiais.
Além da Brigada Militar, participarão da pesquisa as polícias militares do Rio de Janeiro e da Bahia, com o objetivo de reunir subsídios para a formulação de políticas de prevenção de manifestações suicidas envolvendo trabalhadores de segurança pública.
De acordo com dados apresentados pela coordenadora da pesquisa, doutora Dayse Miranda (LAV- UERJ), entre as diferentes profissões, os policiais são apontados como um grupo de alto de suicídio. “Escolhemos Porto Alegre porque a capital gaúcha apresenta uma das mais altas taxas de suicídio do país, tanto na população em geral como na população do sexo masculino”, explicou a doutora.
O coronel Fábio destacou a importância de parcerias entre diferentes órgãos para a produção de pesquisas cujos resultados podem ser úteis no planejamento de ações preventivas.
O comandante-geral e os oficiais do DS apresentaram às pesquisadoras o trabalho desenvolvido na Seção Biopsicossocial, com equipes multidisciplinares que, desde 2013, têm atendido policiais militares na capital, região metropolitana (Canoas e Novo Hamburgo) e interior (Santa Maria).
Fotos: Sargento Luciano Evangelista- PM5
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