O Ministério Público em Camaquã denunciou nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, um guarda municipal de 56 anos por estupro de vulnerável. O MP também pediu a perda da função pública. Conforme a denúncia oferecida pelo promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein, o crime foi cometido no dia 19 de janeiro contra um adolescente de 16 anos dentro de uma guarita da Praça Donário Lopes, no Centro de Camaquã.
Na peça, o promotor detalha que o Conselho Tutelar recebeu ligação de um posto de combustíveis informando que um adolescente havia sido estuprado. Uma conselheira tutelar se deslocou ao local e percebeu que o chão do banheiro do posto de gasolina estava sujo de sangue e se deparou com a vítima lavando as mãos. Questionado, o menor – deficiente mental – disse ter sido chamado para entrar na guarita da praça e obrigado pelo guarda a fazer sexo. E que, naquele momento, estava se limpando no posto de combustível. O homem foi preso preventivamente.
“Temos a confirmação de outras três vítimas. Então pedimos que pais e responsáveis que suspeitem de estupro de seus filhos na guarita do parque procurem o Ministério Público para que possamos responsabilizar o agressor por todos os crimes”, explica o promotor.
O MPRS solicitou perícia médica para constatar se o adolescente foi infectado pelo vírus HIV ou qualquer outra doença sexualmente transmissível, pois há suspeita de que o acusado seja soropositivo. O expediente tramita em segredo de Justiça.
Gabinete de Comunicação Social
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