A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram nesta quarta-feira (17/11), a Operação Shawarma, a fim de combater ilícitos relacionados a evasão de divisas e a lavagem de dinheiro decorrentes de crimes de contrabando, descaminho e tráfico de drogas.
Foi constatado que o principal investigado se utilizava de documentos de interpostas pessoas (laranjas) para criar empresas e abrir contas em bancos. Dessa forma, apesar de estarem formalmente vinculadas a terceiros, tanto as empresas, quanto às contas-correntes, eram por geridas pelos investigados.
Entre as empresas investigadas figuram supermercados, empresas de tecnologia da informação, comércio de vestuário e um estacionamento, além de uma casa de câmbio sediada no Uruguai, que seria. utilizada para remeter recursos ao exterior.
Os valores movimentados pelas pessoas físicas e jurídicas associadas ao grupo chegaram a R$ 230 milhões entre os anos de 2016 e 2020, em parte proveniente de depósitos efetuados por suspeitos de exercer outras atividades criminosas.
Estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão (Chuí/RS (10), Santa Vitória do Palmar/RS (2), Pelotas/RS (3), Rio Grande/RS (1), Porto Alegre/RS (1) e São Paulo/SP (1)), nove mandados de prisão temporária, bem como impostas medidas cautelares diversas da prisão a outros dois investigados. Também por determinação da Justiça, foi decretada a indisponibilidade dos bens dos investigados e a suspensão das atividades das empresas do grupo.
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