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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Mãe e filho são encontrados mortos em Flores da Cunha/RS

Mãe e filho mortos em Flores da Cunha começaram a ser procurados porque não foram a velório de parente



Maria Orso Dalsoglio e Olir Dalsoglio foram achados na propriedade da família entre quinta e sexta-feira

Familiares e amigos de mãe e filho assassinados em Flores da Cunha buscam respostas para o crime que movimentou o Travessão Sete de Setembro, no  interior do município neste final da semana. Ambos foram encontrados mortos entre a quinta-feira (19) e a sexta-feira (20). Descritos como pessoas tranquilas e batalhadoras, Maria Orso Dalsoglio, 75 anos, e Olir Dalsoglio, 54, foram vistos pela última vez na quarta-feira (18).  


Na propriedade da família, nesta sexta, ainda há resquícios do crime que chocou a comunidade. Perto de um riacho, atrás de um galpão, há sangue em uma pedra; mais acima, na grama, foram encontradas as roupas de Olir. 

O corpo de Maria foi encontrado a cerca de 300 metros da moradia por um cunhado e um sobrinho nesta manhã. Próximo estava um Corsa branco que pertencia à família. Havia vestígios de sangue no veículo, além de uma bota de borracha igual a usada por ela no porta-malas.

A procura pelos dois começou ainda na quinta, depois que eles não foram vistos no enterro de uma parente. O filho desta, sobrinho de Maria, um homem de 44 anos que não quis se identificar, conta que estranhou a ausência de Maria e Olir na despedida de sua mãe: 

— Ligamos para avisar da morte e eles não atenderam. Um familiar foi até a casa e também não os encontrou, na quinta. Achávamos que estavam trabalhando no campo.

Na volta do enterro da parente, por volta das 17h, um vizinho da família assassinada, que também não quis se identificar, passou pela casa e viu o caminhão de Olir com a porta aberta:

— Me aproximei da casa, fui até os fundos do galpão e eu vi os pés do Olir na água. Olhei para o riacho e vi meu amigo de infância morto.

Segundo a família, um trator e uma motocicleta sumiram da propriedade. O delegado Rafael Keller, de São Marcos, se deslocou a Flores da Cunha para acompanhar o caso. 

Ele afirma que a polícia analisa imagens de câmeras de segurança, mas que ele não irá se manifestar neste momento para não comprometer o andamento da investigação.


Fonte: gzh








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