Um homem de 49 anos denunciado pelo Ministério Público em São Gabriel foi condenado em 28 de junho deste ano a 30 anos de prisão por estupro de vulnerável. Conforme a promotora de Justiça Marina da Silva Lameira, o réu manteve conjunção carnal com a neta de sete anos durante os anos de 2019 e 2020. O crime foi cometido na casa do réu.
“Diante do aumento de denúncias pela prática de crimes de estupro de vulnerável constatado na comarca de São Gabriel, assim como em várias outras, é importante divulgar que esses processos resultam em severas condenações. No caso, o réu foi condenado a 30 anos de reclusão em regime inicial fechado pela prática de reiteradas condutas de estupro contra a própria neta. A sociedade, que fica abalada pela prática desses brutais crimes, merece ter conhecimento também de que eles não ficam impunes. Que contam com um olhar atento da polícia, do Ministério Público e do Judiciário”, destaca a promotora.
Marina Lameira explica que o réu contava com a ingenuidade da vítima e, aproveitando-se da condição de avô e da relação doméstica familiar decorrente da guarda que exercia, a atraia para o interior de seu quarto dizendo que iriam brincar, local em que a despia e a estuprava. A prática delituosa somente cessou com a doença venérea da vítima e com a internação hospitalar dela e do denunciado, ocorridas em 7 e 8 de fevereiro de 2020. A autoria dos fatos foi revelada pela criança a uma familiar.
MP RS
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