Um ano depois da morte da inspetora da Polícia Civil, Cristina Gonçalves Lucas, 39, em um assalto na BR-116, em Pelotas, os três acusados foram condenados a mais de 20 anos cada um. A denúncia foi feita pelo promotor de Justiça Márcio Schlee Gomes que pediu a condenação dos acusados. A sentença foi decretada pela 2ª Vara Criminal. Edson Luís Rodrigues Lemos foi sentenciado a 26 anos e seis meses, Alisson Hernandes Primo, a 25 anos e dois meses e Thiago Vieira Cardoso, a 22 anos e dois meses, todos em regime fechado. Para o promotor " a justiça foi feita."
Os três foram presos nove dias após o crime. Na época, o autor dos disparo que matou Cristina, Alisson Primo, 26, admitiu aos agentes da Draco envolvimento dos demais na ação criminosa. Para a polícia, o trio tinha a intenção de roubar o veículo.
Relembre
A inspetora Cristina Gonçalves Lucas, 39, lotada em São José do Norte, e a família seguiam em direção a Porto Alegre quando, ao passar por um dos acessos a Pelotas, em um trevo na BR-116, por volta da 1h, o veículo foi interceptado por criminosos armados em um Ford Fiesta prata, com placas de Canguçu. O automóvel em que estavam os bandidos constava como roubado no sistema da polícia. A família havia saído em férias e pretendia chegar ao Aeroporto Internacional Salgado Filho para pegar o voo marcado para as 5h, com destino ao estado de Goiás.
Um dos ocupantes do Fiesta desceu do carro armado e em seguida o motorista do mesmo veículo também desceu. O marido da policial - que também é servidor da Segurança Pública, mas lotado em Rio Grande - desviou do automóvel que havia parado em frente ao carro em que estavam os filhos do casal - de um e nove anos -, a mãe de Cristina e a inspetora. Nesse momento, Alisson atirou acertando a cabeça da agente. As crianças, o policial militar e a mãe da agente não se feriram. A servidora da Polícia Civil foi socorrida e encaminhada ao Pronto-Socorro de Pelotas (PSP), no entanto, acabou sendo transferida para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Pelotas, mas teve morte cerebral no início da tarde do mesmo dia. Cristina entrou para a Polícia Civil em 2017.
As polícias de Pelotas, Rio Grande e Bagé se uniram na investigação que levou até a prisão dos três nove dias após o crime, sendo dois em Rio Grande e um outro em Pedro Osório. Os três já tinha antecedentes criminais por furto e homicídio.
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