Em sessão da 1ª Vara do Tribunal do
Júri de Porto Alegre ocorrida nesta segunda-feira, 16, foram condenados nove
integrantes de uma quadrilha pela morte do Soldado Iuri Merlini Martins,
ocorrida dentro de uma churrascaria no bairro Leopoldina em janeiro de 2006. O
traficante e assaltante Fabiano Leon Vieira foi condenado a 27 anos de prisão
em regime inicialmente fechado pelo homicídio quadruplamente qualificado
(mediante paga de R$ 5 mil, motivo torpe – por contrariar interesses da
quadrilha -, para assegurar a impunidade dos traficantes e PMs nos crimes de
tráfico de narcotráfico e corrupção, e com recurso que dificultou a defesa da
vítima, que estava de folga, desarmada e fazendo ‘bico’ de churrasqueiro),
formação de quadrilha armada e associação para o tráfico de drogas. Giovani dos
Santos foi absolvido pelos jurados pelo homicídio, mas condenado a cinco anos,
seis meses e 10 dias de prisão em regime semiaberto por formação de quadrilha
armada e tráfico de drogas. Os Policiais Militares Claudiomiro dos Santos
Gonçalves e Nelson da Silva Gonçalves foram condenados a seis anos de prisão em
regime fechado (porque reincidentes); já os PMs Léo da Silva Siqueira e
Geremias Vieira Azevedo deverão cumprir pena de cinco anos e dois meses no
regime semiaberto. A Justiça determinou a perda do cargo público aos quatro
policiais.
A acusação foi realizada pelo Promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim, que já havia obtido a condenação, em 2014, do traficante Nilton Renato da Conceição, o Sabonete, a 24 anos e um mês de prisão, bem como de outros dois PMs, Josevaldo João da Silva, a cinco anos e seis meses de prisão, e Otto Gentil Barbosa Gesswein, a dois anos de prisão.
O CRIME
Conforme a denúncia do MP, por volta do meio-dia de 28 de janeiro de 2006, na churrascaria 'Ponto Um', no bairro Leopoldina, o policial militar Iuri Merlini Martins foi morto com tiros no tórax enquanto trabalhava como churrasqueiro. Fabiano Leon Vieira foi o responsável pelos disparos. Giovani e um indivíduo não identificado acompanharam Fabiano ao local. A morte foi encomendada pelo traficante Sabonete, ao preço de R$ 5 mil. O soldado Iuri foi morto porque tinha conhecimento da atuação da quadrilha, formada pelos traficantes e colegas de trabalho, lotados no 20º Batalhão de Polícia Militar. A associação criminosa era permanente e se beneficiava do prestígio, armas e equipamentos da Brigada Militar para facilitar o tráfico de entorpecentes, roubos e apropriação de bens recuperados em diligências policiais.
Segundo as investigações, na região do Passo das Pedras havia uma verdadeira empresa criminosa, onde cada um tinha o seu “serviço”, uns fazendo assaltos, outros traficando drogas. Claudiomiro, Geremias, Josevaldo e Nelson da Silva Gonçalves tinham envolvimento direto com o traficante Marcelo Camargo Machado, conhecido como “Coelho”. Já Léo Siqueira pegava propina de “Sabonete”. Fabiano tinha dívida com o pessoal da região, tanto em tráfico como em roubos. Da mesma forma, Giovani tinha envolvimento com roubo e tráfico.
Em outubro de 2006, foram decretadas as prisões preventivas de Nilton Renato da Conceição, Fabiano Leon Vieira, Giovani dos Santos e Marcelo Camargo Machado. Líder do bando junto a Sabonete, Marcelo Camargo Machado, o Coelho, foi encontrado morto em sua cela na Penitenciária Estadual do Jacuí em 2006. Giovani dos Santos e Fabiano Leon Vieira tiveram concedidas ordens de habeas corpus em 2010.
A acusação foi realizada pelo Promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim, que já havia obtido a condenação, em 2014, do traficante Nilton Renato da Conceição, o Sabonete, a 24 anos e um mês de prisão, bem como de outros dois PMs, Josevaldo João da Silva, a cinco anos e seis meses de prisão, e Otto Gentil Barbosa Gesswein, a dois anos de prisão.
O CRIME
Conforme a denúncia do MP, por volta do meio-dia de 28 de janeiro de 2006, na churrascaria 'Ponto Um', no bairro Leopoldina, o policial militar Iuri Merlini Martins foi morto com tiros no tórax enquanto trabalhava como churrasqueiro. Fabiano Leon Vieira foi o responsável pelos disparos. Giovani e um indivíduo não identificado acompanharam Fabiano ao local. A morte foi encomendada pelo traficante Sabonete, ao preço de R$ 5 mil. O soldado Iuri foi morto porque tinha conhecimento da atuação da quadrilha, formada pelos traficantes e colegas de trabalho, lotados no 20º Batalhão de Polícia Militar. A associação criminosa era permanente e se beneficiava do prestígio, armas e equipamentos da Brigada Militar para facilitar o tráfico de entorpecentes, roubos e apropriação de bens recuperados em diligências policiais.
Segundo as investigações, na região do Passo das Pedras havia uma verdadeira empresa criminosa, onde cada um tinha o seu “serviço”, uns fazendo assaltos, outros traficando drogas. Claudiomiro, Geremias, Josevaldo e Nelson da Silva Gonçalves tinham envolvimento direto com o traficante Marcelo Camargo Machado, conhecido como “Coelho”. Já Léo Siqueira pegava propina de “Sabonete”. Fabiano tinha dívida com o pessoal da região, tanto em tráfico como em roubos. Da mesma forma, Giovani tinha envolvimento com roubo e tráfico.
Em outubro de 2006, foram decretadas as prisões preventivas de Nilton Renato da Conceição, Fabiano Leon Vieira, Giovani dos Santos e Marcelo Camargo Machado. Líder do bando junto a Sabonete, Marcelo Camargo Machado, o Coelho, foi encontrado morto em sua cela na Penitenciária Estadual do Jacuí em 2006. Giovani dos Santos e Fabiano Leon Vieira tiveram concedidas ordens de habeas corpus em 2010.
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