Parque turístico Nossa Senhora da Conceição - Canguçu

Parque turístico Nossa Senhora da Conceição - Canguçu
Parque turístico Nossa Senhora da Conceição - Canguçu

FÊNIX SEGURANÇA PRIVADA

AUTO RESGATE CANGUÇU - JUCA

MANOS E DIPROEL

CONCRETOS FIGUEIRA

BRASIL ODONTOLOGIA

M3 AMBIENTES PLANEJADOS

RURAL NET - CLIQUE

JV Guincho - Vilson Guincho & Munck

BRUNA ROZA MICROPIGMENTAÇÃO

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PM relata à TV Record suposta venda de dados sigilosos de sistema da Segurança Pública

A TV Record recebeu denúncia encaminhada por um policial militar indicando haver comércio de informações obtidas via Sistema de Consultas Integradas, um banco de dados da segurança pública usado para auxiliar em investigações. Segundo o denunciante, que gravou com o repórter Sandro Faser, sem ser identificado, agências de emprego fazem pagamentos por informações sobre candidatos interessados em uma vaga no mercado de trabalho. O objetivo, segundo o brigadiano, é identificar se os inscritos tiveram antecedentes policiais, e quais são.
O repórter também conversou com um outro policial militar que disse ter sido vítima de uma ameaça realizada por um colega que usou dados do sistema. A vítima, que não teve o nome divulgado, recebeu uma ligação e questionou o interlocutor a respeito de como ele sabia de dados guardados em sigilo.
“- Só quero saber como tu conseguiu meu telefone.
- Eu consegui teu telefone, tu sabe como. Assim como eu sei teu endereço, assim como eu sei onde tu mora. Tu sabe como funciona, né?
Em junho, um PM foi condenado por violação de sigilo funcional ao fazer uso indevido do Sistema. A pena de prisão, por ser inferior a dois anos, foi substituída por prestação de serviços e, ao final do processo, pelo pagamento de dois salários mínimos. De acordo com o Ministério Público Federal, o sargento César Rodrigues de Carvalho utilizou-se da condição de integrante do Núcleo de Inteligência da Casa Militar para investigar autoridades federais indevidamente, de 2008 a 2010.
Depois desse episódio, houve uma restrição na liberação de senhas. Policiais militares são submetidos a um rastreamento antes de ter o acesso liberado. Já na Polícia Civil todos podem acessar o sistema. Em novembro do ano passado, o Tribunal de Justiça definiu que o Ministério Público também pode. 
O ex-promotor e juiz militar Amilcar Macedo disse que a limitação “certamente contribuiu” para uma melhor utilização do modelo, mas lamentou que ainda podem estar ocorrendo distorções. “É uma ferramenta muito boa, mas infelizmente há um pequeno grupo de pessoas que às vezes faz mal uso dessa ferramenta”, disse.

A Secretaria da Segurança Pública foi ouvida pela reportagem da TV Record e garantiu investigar todas as denúncias encaminhadas à pasta. Completou que um processo administrativo interno é aberto em caso de indício de irregularidade, e garantiu que são rotineiras auditorias no sistema.

Fonte:TV Record

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são de inteira responsabilidade do leitor e não representam a opinião do Blog