Foto: MP |
Nesta
segunda-feira, 26, a Promotoria de Justiça Especializada Criminal da Capital
ofereceu denúncia junto à Justiça de Tapes contra 21 pessoas investigadas pela
Operação Costa Doce. Os acusados devem responder pelos crimes de associação
para o tráfico, tráfico, receptação, tentativa de furto qualificado,
prevaricação e corrupção.
A Operação Costa Doce, desencadeada no último dia 8, prendeu 16 pessoas e cumpriu 19 mandados de busca e apreensão. Foram recolhidos um revólver, três pistolas, três veículos, munição de diversos calibres, papel filme e balança de precisão para embalagem de drogas e um grande número de aparelhos celulares, tablets e notebooks. As cidades alvos da ação foram Tapes, Camaquã, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Jaguarão e Charqueadas. Mais de 100 agentes do MP e policiais militares participaram da ação.
Conforme o Promotor de Justiça da Especializada Criminal de Porto Alegre
Ricardo Felix Herbstrith, coordenador da Operação, a quadrilha praticava roubos
a banco, tráfico de drogas, sequestro, cárcere privado e roubo de veículos
principalmente em Tapes e Camaquã, mas também agia na Região Metropolitana de
Porto Alegre. O grupo criminoso ainda tinha integrantes presos na Penitenciária
de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), Penitenciária Estadual do Jacuí e no
Presídio de Camaquã.
Dos 16 presos, quatro já estavam no sistema penitenciário, três foram detidos
em flagrante delito e nove tinham prisão preventiva decretada pela Justiça (um
deles foi localizado apenas no final do dia da Operação). Durante as
investigações, foram evitados três assaltos a banco que seriam executados pelo
grupo, um no Litoral Norte e dois em Tapes.
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