Esquema de fornecimento de substâncias, investigado pela Op. Cabeça, era tão complexo que maconha fornecida pelo grupo tinha, inclusive, marca própria - a TOP RN253. Droga era o carro-chefe da organização.
Presas até o momento 6 pessoas - 1 em Pelotas, 1 em Cachoeirinha e 4 em POA. Também foram apreendidas drogas e arma. Dois dos alvos permanecem foragidos, entre eles, o líder do grupo.
Denarc RS
A Operação Cabeça
Na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Civil deflagrou a Operação Cabeça no combate ao tráfico internacional de drogas. São cumpridos seis mandados de busca e apreensão e mais oito de prisão preventiva nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha e Pelotas. A investida tem como alvo uma organização criminosa que gerenciava uma rede de fornecimento de drogas vindas do Paraguai para serem comercializadas no estado e cujo líder é conhecido como “Véio Cabeça”.
As investigações sobre o grupo inciaram em novembro de 2019, quando uma equipe de fiscalização da Receita Federal constatou, junto a uma empresa de transportes, sediada no bairro Navegantes, em Porto Alegre, que uma carga vinda de São Paulo continha mais de 250kg de maconha. A partir daí, agentes da Polícia Civil passaram a monitorar indivíduos que fariam a distribuição das drogas na Capital e Região Metropolitana e que pertenceriam ao bando alvo da operação.
Em ações seguintes, foram apreendidos 382kg de maconha; 9kg de cocaína; 6,5kg de crack; pistolas, dinheiro, balanças de precisão, apetrechos para o tráfico e centenas de adesivos. A maconha, que seria o carro-chefe do grupo, teria, inclusive uma marca própria – a TOP RN253. O nome é, na verdade, o mesmo da linha de ônibus RN253 que circulava no bairro Renascença, onde nasceu o “Véio Cabeça”.
Véio Cabeça
Foragido desde o mês passado, após romper a tornozeleira eletrônica, o criminoso possui inúmeros antecedentes por tráfico internacional de drogas, tráfico e associação ao tráfico, porte ilegal de arma de fogo, comércio de armas e receptação.
A investida teve apoio da Divisão de Operações Aéreas (DOA) e do Grupamento de Operações Especiais (GOE), por meio do seu grupo tático, o Grupo de Resgate e Intervenção (GRI), que integram a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Mais informações sobre a Operação Cabeça com o delegado Alencar Carraro, do Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico (Denarc).
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